segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nº 22.690 - "Documentos de Tacla Duran desmentem Lava Jato"

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13/11/2017


Documentos de Tacla Duran desmentem Lava Jato


Escrito por , Postado em Redação
No dia 10 de agosto deste ano, um dos procuradores chefes da Lava Jato, o senhor Carlos Fernando dos Santos Lima, publicou o seguinte post no Facebook. O post ainda está no ar e é o seguinte:

[Atenção! Daqui a pouco, às 19:30, entrevista com o deputado federal Wadih Damous, integrante da CPI da Delação. Assista por aqui mesmo no Cafezinho!).
No dia 10 de agosto deste ano, um dos procuradores chefes da Lava Jato, o senhor Carlos Fernando dos Santos Lima, publicou o seguinte post no Facebook. O post ainda está no ar e é o seguinte:

Observe bem: Carlos Fernando dos Santos Lima chama um cidadão brasileiro não condenado, vivendo legalmente em outro país, de mentiroso.
Santos afirma, no texto, que o advogado Tacla Duran (Santos põe advogado entre aspas, como forma de atingir moralmente o profissional) “veio ao Ministério Público cheio de mentiras”.
Ora, como ele sabe que são mentiras antes mesmo de investigar? Que tipo de “procurador” é esse que não procura nada, e, sobretudo, não procura a justiça?
Em seguida, Santos Lima, ele sim, diz uma mentira ao afirmar que Tacla Duran foi “rechaçado” pelo Ministério Público.
Documentos vazados do Ministério Público Federal, e publicados com exclusividade pelo Cafezinho, mostram uma outra história.
Abaixo, vocês verão o email corporativo do Ministério Público Federal do Paraná, assinado por um dos procuradores da Lava Jato, o doutor Roberson Henrique Pozzobon, encaminhado também aos procuradores da mesma operação, Carlos Fernando Santos Lima e Julio Noronha.
O email era destinado ao doutor Leonardo Pantaleão, advogado de Rodrigo Tacla Duran, oferecendo um acordo a este.
O acordo foi rechaçado por Tacla Duran, não pelo MPF.
E foi rechaçado porque, segundo Tacla Duran, era um acordo irregular, que o acusava de crimes que ele entendia não ter cometido.
Detalhe importante: este “acordo” foi possível porque, segundo Duran, ele havia sinalizado que poderia aceitar pagar R$ 5 milhões “por fora” ao amigo de Sergio Moro, o doutor Carlos Zucolotto, o qual, possivelmente, repassaria o dinheiro para pessoas de dentro da Lava Jato.

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