quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Nº 22.044 - "JBS VAI CONTAR COMO AJUDOU CUNHA A COMPRAR DEPUTADOS"

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09/07/2018.


JBS VAI CONTAR COMO AJUDOU CUNHA A COMPRAR DEPUTADOS


Brasil 247 - 09 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 05:49




Peça fundamental de engrenagem da propina da JBS, o executivo Ricardo Saud, fará um complemento de sua delação premiada em que irá relatar nomes de deputados atribuídos a valores que teriam recebido em dinheiro vivo para apoiar a eleição do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015; pessoas envolvidas nas tratativas afirmaram que o lobista vai apresentar os nomes dos deputados, os valores pagos a cada um, além de informações sobre o modo que as entregas foram feitas; com os pagamentos, Cunha comprou sua bancada, virou presidente da Câmara e aceitou o impeachment sem crime de responsabilidade, quebrando e desmoralizando o País


247 - O executivo Ricardo Saud, delator da J&F, fará um complemento de sua delação premiada em que irá relatar nomes de deputados atribuídos a valores que teriam recebido em dinheiro vivo para apoiar a eleição do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015.

Na ocasião, Cunha foi eleito com 267 votos. Ele ficou à frente do candidato apoiado pela então presidente Dilma Rousseff, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que teve 136 votos.

Segundo pessoas ligadas à empresa, o próprio Saud, que na época atuava como interlocutor e lobista da J&F no Congresso, teria sido o responsável por fazer os repasses. Os pagamentos representam R$ 12 milhões dos cerca de R$ 30 milhões desembolsados pelo grupo para dar suporte a Cunha, conforme relatou Joesley Batista, sócio da empresa e também delator.

Pessoas envolvidas nas tratativas afirmaram que o lobista vai apresentar os nomes dos deputados, os valores pagos a cada um, além de informações sobre o modo que as entregas foram feitas.

Em depoimento, Joesley se limitou a dizer que o grupo atendeu ao pedido de Cunha, que em 2014 solicitou R$ 30 milhões para se eleger presidente da Câmara. "Dos levantamentos nossos, pelo que eu entendi, ele saiu comprando um monte de deputado Brasil afora", disse.

O empresário afirmou que o valor foi pago da seguinte maneira: R$ 5,6 milhões por meio de doação oficial ao PMDB e correligionários indicados por Cunha, R$ 10,9 milhões por meio de pagamentos de notas frias em setembro e outubro de 2014 e R$ 12 milhões em dinheiro.

As informações são de  reportagem de Bela Megale Folha de S.Paulo.
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