segunda-feira, 5 de junho de 2017

Nº 21.566 - "Lula, de novo, responde por ter recebido o que não recebeu"

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05/06/2017

Lula, de novo, responde por ter recebido o que não recebeu

Do Tijolaço · 05/06/2017

bolha

Fernando Brito 
Os depoimentos dos executivos Alexandrino Alencar e João Alberto Louveira e de Emílio, o dono daOdebrecht, hoje, a Sérgio Moro, repetem o surrealismo do tal “triplex” do Guarujá.
Tal como ter recebido o apartamento que não recebeu, agora a acusação é de ter recebido um terreno para sediar o Instituto Lula, que igualmente não foi recebido.
Desta vez, com um agravante: a empreiteira confirma que Lula não aceitou, como não tinha pedido também.
O máximo de ligação que se consegue fazer com os desvios da Petrobras é um diretor que diz que “entende” que seria uma retribuição. Aliás, Louveira disse que a empresa pretendia vender ou alugar o prédio ao Instituto, havia sido comprado pela empresa para construir um imóvel no local e, depois, alugar ou vender ao Instituto Lula. “um negócio entre duas entidades privadas sem qualquer irregularidade”.
O crime de corrupção consiste em “solicitar ou receber” vantagens e nenhuma das testemunhas de acusação foi capaz de dizer que Lula solicitou ou recebeu qualquer coisa e nem sequer que tenha dado qualquer indicação de que tinha intimidade com qualquer negócio.
Os pedidos de ajuda em campanha, disse Emilio Odebrecht, jamais envolveram valores, propinas ou sugestão de caixa 2. Uma relação igual, disse ele, à que teve com outros presidentes, como Fernando Henrique Cardoso.
Não há mochilas, não há malas, não há “converse com fulano, que é de boa índole”.
Mas, claro, isso não vem ao caso.
Se quiser, você pode ver aqui os comentários da defesa de Lula.
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