quarta-feira, 22 de março de 2017

Nº 21.045 - "A Casa Grande exulta! Só ganhamos do Haiti!"

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22/03/2017

A Casa Grande exulta! Só ganhamos do Haiti!


Distribuição da Renda é a prova da sobrevivência da escravidão!
  

Do Conversa Afiada - publicado 21/03/2017


Casa Grande.jpg

Ainda bem que mudou, né ? (Engenho Noruega, de Cícero Dias, para "Casa Grande e Senzala")


O levantamento dessa terça-feira 21/III do IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU é uma vergonha, diria aquele amigo de lixeiros!

Para ficar no capítulo da distribuição da renda, onde o Brasil se aloja no coração do Haiti e das regiões mais tristes da África:

No IDH, o Brasil ficou estagnado - 79ª posição.

Essa é a primeira interrupção no crescimento do IDH brasileiro desde 2010, quando os dados passaram a ser divulgados a cada ano.

Mas, em termos de desigualdade social, a situação piorou.

O Brasil, agora, é o 10º país mais desigual do mundo.

Em termos de desigualdade de renda, o Brasil está atrás de Haiti, Paraguai e Colômbia, por exemplo.

Analisando apenas a desigualdade de renda, o Brasil caiu 19 posições!

O Brasil, empatado com Coreia do Sul e Panamá, só não regrediu mais nesse quesito que Irã e Botsuana, que caíram 40 e 23 posições, respectivamente.

Já o Coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda, aponta o país como o 10º mais desigual do mundo e o quarto da América Latina.

Segundo o levantamento da ONU, o percentual de desigualdade de renda no Brasil (37%) é superior à média da América Latina, incluindo os países do Caribe (34,9%).

A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero.

Embora as mulheres tenham maior expectativa de vida e mais escolaridade, elas ainda recebem bem menos que os homens no Brasil.

(Afinal, eles merecem: não servem para mais do que para conferir o preço dos produtos no supermercado - PHA)

A renda per capita da mulher é 66,2% inferior à de pessoas do sexo masculino.

No índice de desigualdade de gênero, o país aparece na 92ª colocação entre 159 países analisados, atrás de nações de maioria religiosa conservadora, a exemplo de Líbia (38ª), Malásia (59ª) e Líbano (83ª).

É a consagração da Casa Grande.

A Escravidão não acabou.

O Rei Leopoldo II, da Bélgica, não poderia se orgulhar mais do Brasil: aqui se instalou um processo de Eugenia Racial, como ele fez no Congo.

Um colosso!

PHA
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