quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Contraponto 16.130 - "Lula. Dilma tem que dizer: 'eu ganhei a eleição!' "

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25/02/2015

Lula. Dilma tem que dizer: 
“eu ganhei a eleição!”


“Parece que temos vergonha de ganhar a eleição”, afirmou o Presidente.


    Conversa Afiada - 25/02/2015


    "Não precisa mais de Justiça. Se a imprensa falou tá falado"



    Nesta terça-feira (24), em ato em defesa da Petrobras, o Presidente Lula condenou o papel exercido pela imprensa nas denuncias de corrupção na petroleira.

    Segundo ele, a imprensa realiza um pré-julgamento dos acusados.

    “Li a biografia do Getúlio e tento imaginar o que acontece no Brasil neste momento. É o aconteceu com Juscelino, Jango, Getúlio e comigo em 2005″, lembrou.

    “Eles continuam fazendo hoje o que sempre fizeram. A ideia é criminalizar antes de ser julgado. Você tem que ser criminalizado pela imprensa. Se eu conto uma inverdade muitas vezes ela vira verdade”, afirmou no auditório da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro.

    O evento, que foi organizado por movimentos sociais, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), contou com a presença de intelectuais que veem, na construção da crise, uma tentativa de enfraquecer a empresa.

    “O objetivo é criminalizar também a política. Toda vez que tentaram isso, o resultado foi sempre pior. Na Itália, foi Berlusconi”, disse Lula.

    “Não precisa mais de justiça. Se a imprensa falou está falado. Mas cheguei à Presidência duas vezes sem ela”, declarou.

    Para Lula, a Presidenta Dilma tem que se preocupar em governar o país.

    “A Dilma tem que deixar a investigação da Petrobras com a justiça. Ela tem que levantar a cabeça e dizer:’eu ganhei as eleições e vou governar o país’. Parece que temos vergonha de ganhar a eleição”, afirmou o Presidente.

    “Eles [a oposição] estão desaforados. Em vez de chorar, vamos defender o que é nosso”, concluiu Lula.




    CUT defende a Ley de Medios


    Em seu discurso, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, justificou a realização do evento e opinou sobre o papel da imprensa na atual situação da Petrobras.

    “Não pensem que essa campanha é para evitar que se a Petrobras a preço de banana ou um ato isolado contra a direita golpista. É um ato contra uma mídia que não aceita o resultado das urnas”, disse.

    “Precisamos de uma reforma democratica nos meios decomunicaão. O que a mídia faz é oposição aos trabalhadores. A direita não suporta o povo brasileiro, o Lula, a Dilma, a CUT…”

    “Dia 13, todos as ruas para defender a Petrobras e contra manipulação da opinião pública para desmanchar a Petrobras e contra o golpe”.



    Sergio Moro e a Operação Lava Jato


    O jurista Wadih Damous, da OAB-RJ, fez duras críticas a Sergio Moro, juiz federal responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava Jato que tramitam na 1ª instância

    Ao compará-lo ao ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, Damous citou a necessidade de defesa da Petrobras.

    “Não podemos aceitar que o seu sucessor [de Joaquim Barbosa], nas glórias dos holofotes, que em nome do combate à corrupção, afronte os direitos conquistados pelo povo brasileiro. Esse história de delação premiada funciona como chantagem ou tortura, é troca subalterna. É medo e intimidação.”, afirmou.

    “O que ocorre desde o mensalão é a presunção de culpa, ou seja, antes que seja provado todos são culpados. A defesa da Petrobras passa pela defesa do Estado Democrático de Direito”, completou.


    Apoio dos movimentos


    O líder nacional do Movimento Sem Terra, João Pedro Stedile, garantiu que “marchará” junto com os petroleiros em defesa da Petrobras.

    Para ele, é preciso que o Presidente Lula “volte as ruas”.

    “Lula, venha para as ruas, venha para as caravanas e marcharemos contigo. Marcharemos com os petroleiros para o que der e vier, pois o que está em jogo é quem ficará com a riqueza do petroleo e do gás”, conclamou.

    “Petrobrás única forma de construirmos uma economia brasileira a favor do povo e a a corrupção brasileira só será resolvida com uma Reforma Política”, opinou.
    Abaixo, outra frases de Lula e outros participantes:

    Pobre não queria lavar roupa, mas uma máquina.

    “Estamos vendo no Brasil é a criminalização da ascenção social de parte da sociedade brasileira. Na campanha, era ofensivo a pessoa ser do ProUni. A elite não se conforma com a ascensão social nesse país. Os pobres subiram um degrau”, continuou Lula.

    Em 2002, fiz a campanha defendendo a indústria naval e o conteudo nacional.

    Tenho orgulho da Petrobras e de ter feito dela uma das mais importantes do planeta

    O Conselho de Defesa da Unasul foi a resposta à 4a Frota americana que veio vigiar o Pré-sal.

    Não podemos jogar a Petrobras fora por causa de meia dúzia de pessoas.

    Sou filho de pai e mãe analfabetos. O mais importante legado que minha mãe deixou foi o direito de andar com a cabeça erguida.

    honestidade não é merito, é obrigação.

    Eu quero paz e democracia. Mas se eles não querem nós sabemos brigar também.

    Sabemos ir para rua, ainda mais se o exercito do Stedile estiver ao nosso lado

    Eric Neponuceno:

    Muito importante o ato.

    É dever de cada um sairmos de nós com noção clara do que está em perigo

    quem cometeu maus feitos, tem que ser investigado, julgado e punido.

    A empresa é maior do que isso. É maior do que todos nós.

    É clara [a campanha]: é mais do que hora de a gente tomar a inicitiva: a Petrobras é de todos nós.



    Virgínia Barros, presidente da UNE:

    Defender a Petrobras é defender o povo brasileiro. Viva a Petrobras



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    Alisson Matos, editor do Conversa Afiada



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    PITACO DO ContrapontoPIG

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    Dilma tem que dar um murro na mesa e incorporar a Vanda

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