quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Contraponto 15.855 - "Eduardo Cunha se jogou na área para cavar um pênalti, diz petista"

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21/01/2015

 

Eduardo Cunha se jogou na área para cavar um pênalti, diz petista


Jornal GGN - O deputado federal Paulo Teixeira (PT) sugeriu, em sua conta oficial no Twitter, que o deputado Eduardo Cunha (PMDB), favorito na disputa pela presidência da Câmara, criou um "factoide" para tentar reduzir os impactos negativos da Operação Lava Jato sobre sua imagem e, consequentemente, sobre sua campanha.

"Eduardo Cunha, sentindo a derrota para a presidência da Câmara, inventa um factoide e atira-se na área para cavar um pênalti. Cartão amarelo!", escreveu Paulo Teixeira. O petista acompanha de perto a empreitada de Arlindo Chinaglia, candidato do PT à presidência da Câmara. Além de Chinaglia e Cunha, também disputa a principal cadeira da Casa o deputado Julio Delgado, do PSB, com apoio de partidos da oposição ao governo Dilma Rousseff (PT).

A declaração de Paulo Teixeira surgiu na noite desta terça-feira (20), após Eduardo Cunha convocar uma coletiva de imprensa para "denunciar" o que chamou de uma "alopragem" com o intuito de prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara.

Segundo Cunha, no último sábado, um homem que se identificou como agente da Polícia Federal foi seu escritório, no Rio de Janeiro, entregar um áudio que supostamente seria anexado nos processos da Lava Jato para sustentar o envolvimento do peemedebista com os escândalos na Petrobras. No áudio, duas pessoas conversam de maneira roteirizada, sugerindo que estão no esquema em que Cunha foi acusado de receber propina a mando do doleiro Alberto Youssef. Cunha nega as informações.

O peemedebista sugeriu que um dos homens que conversam no áudio tenta passar pelo policial federal apelidado de Careca. Este, segundo revelado pela imprensa nas últimas semanas, afirmou em depoimento à PF que entregou uma mala de dinheiro em um endereço no Rio, a pedido de Youssef. O destino dos recursos seria as mãos de Cunha, mas o jornal O Globo apurou que o endereço indicado por Careca pertence a um advogado aliado de outro político, este apadrinhado por Cunha.

Contra o governo?

Cunha disse à imprensa que acredita que o áudio é uma fraude elaborada pela cúpula da Polícia Federal contra ele. Ele não quis citar nomes. No Twitter, o peemedebista escreveu: "Quero deixar bem claro que não acusei o governo [Dilma] de nada na denúncia que fiz. Tanto que procurei o próprio governo, no caso o ministro da Justica, para abertura de investigação policial do fato. Se tivesse a certeza de que era o governo, teria procurado direto o Ministério Público e não o governo. O que relatei foi a versão que me passaram, o que não quer dizer que tenha aceito a versão como fato."

Em nota, a PF rechaçou a acusação de Cunha contra a corporação.

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