terça-feira, 30 de setembro de 2014

Contraponto 14.924 - "Dilma amplia vantagem no 2º turno"

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30/09/2014

Dilma amplia vantagem no 2º turno


 Do Cafezinho -  -  postado em setembro 30th, 2014 | 17 comentários

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Por Miguel do Rosário


Está incerto ainda se haverá ou não segundo turno, mas se houver, o Datafolha que acaba de ser divulgado mostra que  Dilma continua ampliando sua vantagem sobre seus principais adversários. A petista cresceu 2 pontos, e Marina caiu 2.

Não há mais, nem de longe, “empate técnico”.

Se a contenda for com Marina, a presidenta teria 54% dos votos válidos no segundo turno, contra 46% de Marina, diferença de 8 pontos.

Se for com Aécio, a presidente ganharia com uma diferença ainda maior, de 10 pontos: 55% X 45%.

No primeiro turno, Dilma manteve os 45% dos votos válidos.

Marina caiu e a disputa por uma vaga no segundo turno agora se tornou acirrada.

*

Os números.

Pesquisa estimulada, 1º turno.

- Dilma Rousseff (PT): 40%
- Marina Silva (PSB): 25%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Pastor Everaldo (PSC): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 0%*
- Zé Maria (PSTU): 0%*
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
- Eymael (PSDC): 0%*
- Levy Fidelix (PRTB): 0%*
- Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Branco/nulo/nenhum: 5%
- Não sabe: 5%

* Cada um dos seis indicados com 0% não atingiu, individualmente, 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%.

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 26, Dilma tinha 40%, Marina, 27%, e Aécio, 18%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT tem 49% das intenções de voto e a do PSB, 41%. Na semana passada, Dilma tinha 47% e Marina, 43%.

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista vence por 50% a 41% (50% a 39% na semana anterior).

O Datafolha ouviu 7.520 eleitores em 311 municípios nos dias 29 e 30 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00905/2014.

Espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:

- Dilma Rousseff : 35%
- Marina Silva: 20%
- Aécio Neves: 16%
- Outras respostas: 3%
- Em branco/nulo/nenhum: 5%
- Não sabe: 22%

Rejeição

A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os números:

- Dilma Rousseff: 31%
- Marina Silva: 25%
- Aécio Neves: 23%
- Pastor Everaldo: 22%
- Levy Fidelix: 20%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 18%
- Luciana Genro: 16%
- Rui Costa Pimenta: 15%
- Eduardo Jorge: 15%
- Mauro Iasi: 14%

(Informações colhidas no G1).
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Contraponto 14.923 - "De que lado tu tá?





genro13

Paulo Moreira LeiteQuando falta uma semana para o primeiro turno, Luciana Genro não disse de que lado está numa eleição que não tem chance de vencer

Luciana Genro certamente vai deixar a campanha presidencial de 2014 como uma das revelações do primeiro turno.

A candidata do PSOL calou o discurso de mudanças de Eduardo Jorge, ontem, ao lembrar sua participação, subordinada, em governos conservadores, a começar pelo PSDB de José Serra, em São Paulo, explicando que vivemos numa sociedade dividida em classes, na qual é preciso escolher um lado.

No debate no SBT, Luciana Genro discutiu política econômica para fazer uma pergunta curta e direta para Marina Silva: “Tu és a segunda via do PSDB?” Diante da firmeza evasiva que tem pontuado as respostas da candidata do PSB, Luciana Genro acrescentou: “Não dá, Marina. Tem que escolher um lado.” Desta vez, foi ainda mais clara: lembrou que existe “o lado do capital e o lado dos trabalhadores.” No debate promovido pela Igreja Católica, Luciana desvendou a hipocrisia do discurso moralista de Aécio Neves.

Na reta final da campanha, os candidatos estão escolhendo seus lados, até Levy Fidélix que ontem se definiu como centro-dirieita.

Mas resta uma pergunta:

— De que lado tu tá, Luciana Genro?, perguntou, pelo twitter, a deputada Maria do Rosário, que foi ministra dos Direitos Humanos.

A experiência de homens e mulheres ensina que o engajamento político não consiste numa declaração verbal — mas envolve compromissos políticos, dentro de cada situação concreta de perspectiva de poder.

A história não se faz por atos de vontade mas dentro de condições dadas, como ensinam estudiosos aplicados e brilhantes. É um produto da experiência das classes sociais, que forjam projetos e definem seus líderes.

No Brasil de 2014, nem é preciso ler os jornais para saber onde se encontra “o lado do Capital e o lado dos trabalhadores,” para empregar a definição que Luciana. Basta consultar o Manchetômetro.

A prioridade para o “lado do capital”, em 2014, é derrotar o acordo progressista que assumiu o governo brasileiro em 2003 e, ao longo de três mandatos consecutivos, acumulou uma série de mudanças — inegáveis — em benefício dos trabalhadores e da população pobre. Falando do essencial:

* O Brasil conseguiu sair do mapa da fome da ONU, 68 anos depois que o médico Josué de Castro escreveu a obra Geografia da Fome. Isso aconteceu depois que Lula transformou a fome em questão de Estado. Um número resume a prioridade. Em 2002, final do governo FHC, os gastos sociais do governo federal chegavam a R$ 1804 per capita. Em 2011, sem que o governo tivesse alterado um centavo na carga tributária deixada pelo PSDB — ao contrário do que afirma a turma do impostômetro — chegavam a R$ 3444, uma elevação superiour a 80% (1).

* Em dezembro de 2002, final do governo Fernando Henrique, uma cesta básica consumia 68% do salário mínimo. Hoje, consome 47,7%. Apesar do crescimento baixo em 2014 a economia gera empregos. Foram acumulados 3 milhões de novos postos de trabalho no governo Dilma e em junho de 2014 projetava-se a criação de mais 563 000. A média de desemprego no Brasil, entre 2008 e 2013, é de 6,3% — a mesma da Alemanha no mesmo período. A da Espanha é de 22%, da França, 10%, da Italia 9,5% e da Grécia 18,2%. A proporção de empregos formais dobrou entre 1994 e 2012.

* É gracioso dizer que Lula-Dilma têm a mesma política econômica do que o PSDB e Marina Silva para favorecer os bancos. Mas é falso. Nos oito anos do governo Fernando Henrique, a média da taxa de juros foi de 26,6%. No governo Lula, caiu para 14,8%. No governo Dilma, é de 9,4%. A insistência em nivelar todos os governos no mesmo patamar só beneficia quem precisa esconder o que fez, certo? (Grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)


* Oferendo oportunidades nunca abertas para os brasileiros negros, excluídos entre os excluídos, o programa Pro-Uni assegurava 1 milhão de matrículas em universidades, em 2012. Se em 2002 apenas 140 estabelecimentos ofereciam educação profissional tecnologica, em 2014 esse número chegava a 562.

Esses dados formam um conjunto que mostra que a partir de 2003 o país teve um governo capaz de dar início a um conjunto de mudanças favoráveis a maioria dos brasileiros.

Um grande número de eleitores já percebeu isso, como demonstra a liderança de Dilma Rousseff nas pesquisas. Apesar do massacre absurdo que sua candidatura tem sofrido cotidianamente, uma parcela crescente de brasileiros dá sinal de que pretende resistir e defender o que conquistou de 2003 para cá.
Este é o sentido da eleição. O lado. E é nesta situação, diante de alternativas reais de poder, que é possível fazer opções.

Com argumentos muito semelhantes àqueles que Luciana Genro emprega hoje, em 1950 o Partido Comunista Brasileiro (PCB) fez campanha contra Getúlio Vargas. Pregou voto branco, com o argumento de que Vargas representava o imperialismo norte-americano. Por mais absurdo que isso possa parecer nos dias de hoje, era coerente com a lógica da Guerra Fria. Quem não era aliado incondicional de uma das superportência era considerado como inimigo, e o nacionalista Getúlio se encaixava nesta categoria tanto emWashington como em Moscou.

Nessa perspectiva, sob liderança de Luiz Carlos Prestes, o PCB se engajou numa oposição radical a Vargas e não perdia uma oportunidade para hostilizar o governo, assumindo o papel da sigla esquerdista que faz o jogo conveniente a direita.

Não enxergou conquistas importantes — como aumento do salário mínimo congelado após cinco anos, a criação da Petrobras. Na crise de 1954, seus jornais pediam a renuncia do presidente — e, depois do tiro no peito, foram atacados e empastelados por uma multidão indignada. Imagine o jornal dos comunistas atacado pelos operários. Pois foi isso o que aconteceu.

Eu era correspondente em Washington, em 2000, quando assisti a campanha pela sucessão de Bill Clinton. Não há comparação possível entre os universos políticos dos dois países, até porque não há equivalente ao Partido dos Trabalhadores nos Estados Unidos.

Mas a eleição daquele ano guarda lições úteis para o Brasil de 2014.

Havia dois concorrentes na disputa. George W. Bush, o republicano que deixou a Casa Branca como o pior presidente desde a Independência, em 1776, e o vice Al Gore, o democrata que parecia uma versão mais bem comportada e centrada do que o antecessor. Al Gore foi derrotado no tapetão da Suprema Corte, que suspedeu a recontagem de votos na Florida, medida que equivalia a dar posse a George W Bush.

O que ninguém gosta de lembrar é que havia um terceiro candidato na campanha, um advogado chamado Ralph Nader. Inventor do movimento de defesa do consumidor, quando levou executivos da industria automobilística para os tribunais, nos anos 1960, Nader tornara-se uma personalidade conhecida, simpática e respeitável. Candidato pelo Partido Verde, falar com ele era uma delícia, como pude comprovar em várias entrevistas curtas durante a campanha. Nader denunciava os bancos e as grandes empresas, falava da industria bélica sem receio, empregando uma tonalidade radical que jamais seria ouvida mesmo entre a ala mais esquerda do Partido Democrata, com ligações com o movimento sindical muito mais profundas do que eu imaginava antes de morar nos EUA. Contava com apoio entre universitários e intelectuais, inclusive Noham Chomsky.

Nós sabemos como foi a campanha norte-americana de 2000. Al Gore venceu no voto popular por meio milhão de votos. Mas era uma disputa apertada, num sistema indireto em que os partidos precisam ganhar a eleição em cada Estado para fazer maioria no Colégio Eleitoral que tem a última palavra na escolha do presidente. Foi aí que o voto em Ralph Nader teve um papel importante — para a vitória de Bush.

Com um discurso à esquerda de Al Gore  ele conseguiu receber 2,8 milhões de votos no país inteiro. Se Nader também atraiu eleitores que teriam votado em Bush como segunda opção, não havia dúvida que a preferência por Al Gore era mais acentuada entre seus aliados,numa proporção de 38% contra 25%,  conforme uma pesquisa feita no dia da eleição. Ninguém pode imaginar quantos votos Nader tomou de Al Gore naquele pleito, impedindo que fizesse um número maior de delegados aqui ou ali.

Mas todo mundo sabe que na contagem final, a disputa concentrou-se na Flórida, de ali o estrago foi grande. Aceitando como verdadeiros os números oficiais, divulgados após uma longa batalha nas apurações, medidas judiciais de um lado e de outro, afirma-se que Bush ganhou por uma diferença de miseráveis 537 votos. Mas a apuração mostrou que Ralph Nader ficara com 97.421 votos na Florida — um oceano eleitoral que teria assegurado a Al Gore os votos de que necessitava para vencer.

O que veio a seguir todos se recordam. Bush reorientou o Estado americano para um conservadorismo puro e duro, abandonando qualquer concessão de natureza moderada deixada por Clinton. Depois do 11 de setembro, iniciou a invasão do Afeganistão e a Guerra do Iraque, terminando por gerar uma bolha financeira-militar que ajudou a cavar o túmulo da grande crise de 2008.

Claro que Ralph Nader não tem a menor responsabilidades pelas medidas estúpidas de George W Bush. Não era o presidente nem estava no comando. Mas sua responsabilidade na vitória ruinosa de George W Bush não foi esquecida pelos eleitores.

Quatro anos depois, quando voltou a disputar a eleição, ocorreu uma debandada geral. Seus 2,8 milhões de votos haviam se reduzido a 465 000. Em nova tentativa, quando Barack Obama foi eleito pela primeira vez, cresceram só um pouquinho. Mas equivaliam a quinta parte daquilo que ele recebera na campanha de 2000. Sua carreira presidencial extinguiu-se.

É importante escolher seu lado, como afirma Luciana Genro em 2014.


(1) A fonte da maioria dos dados deste texto é o levantamento “Vinte Anos de Economia Brasileira — 1994-2014,” de Gerson Gomes e Carlos Antônio Silva da Cruz
Paulo Moreira Leite é diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". 

Contraponto 14.922 - "Dia decisivo para a 'sobrevida' da candidatura Marina Silva"


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30/09/2014 

 

Dia decisivo para a “sobrevida” da candidatura Marina Silva

Tijolaço - 30 de setembro de 2014 | 12:20 Autor: Fernando Brito 
queda
 Vem aí uma maratona de pesquisas.

 Fernando Brito


O Datafolha registrou nada menos que três: para hoje, amanhã e sábado.

O Ibope, outras três: hoje, sexta e sábado.

É uma vergonha, em matéria de indução do eleitorado, mas é assim que as coisas se passam em nosso país, com a mídia que temos, com seus “apêndices” estatísticos.

Vamos assistir uma guerra, que vai ter como cena central a “crise” econômica que está sendo criminosamente construída na Bolsa e no dólar.

Essa é a “frente de ataque a Dilma”, mas a direita, apesar ne ter deixado de lado toda a prudência nisso, não sabe o que fazer diante do caldeirão em que armou seus feitiços.

Marina foi uma aposta imprudente, na qual jogou todas as suas fichas, e ela, visivelmente, gorou.
Pode ter força residual para chegar ao segundo, mas isso se torna cada vez mais duvidoso.
O Globo, hoje, abre suas baterias sobre ela.

Reportagem mostra como foi financiada pela Natura e pelo Itaú.

Merval Pereira já admite que, entre os assessores de Aécio (isso é uma auto-análise?) é forte a percepção de que “é possível ir ao segundo turno passando por cima de Marina”.

E Ricardo Noblat, que havia se tornado um dos mais intransigentes “marinistas” da mídia, parte para o desaforo com a candidata.

Pare de se fazer de coitadinha, Marina! Ou vá à luta ou desista“, diz ele, sem meias-palavras.

E vaticina: “Agarre-se Marina com todos os deuses disponíveis para não morrer na praia antes de domingo próximo. Corre tal risco.’

Quem vai mostrar este “risco” são os números que as pesquisas de hoje terão coragem de assumir.

Marina abaixo dos 25% será sinal de desembarque da candidatura da ex-verde, ainda mais se acompanhado de Aécio com 20%.

A tendência é essa e é no um a mais, um a menos – que vai se estreitando quanto mais perto estamos da votação – que se formam as “ondas” de expectativas.

Para recordar: no primeiro turno de 2010, Dilma teve 46,9% dos votos válidos, depois de uma semana final com tendência de queda, o contrário do que ocorre agora, quando tem 45- 46% dos válidos

Serra teve 32,6%, e entrou estável na última semana, com uma percentagem entre os válidos que se aproximava dos 32, segundo o Datafolha. Como Marina virou o Serra de 2014, veja-se que ela tem, no último Datafolha, 30,3% dos válidos, em franca trajetória de queda.

E Aécio, o azarão que era Marina em 2010, quando esta teve 19,3% dos válidos, entra, em estabilidade ou leve alta, na semana final nas mesmas condições que ela terminou, pois tem, segundo o último Datafolha, 20,2% dos válidos.

Marina tornou-se um mulambo eleitoral. Imprestável.

Tornou-se evidente que a direita ou a mata ou corre o risco de morrer com ela.

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Contraponto 14.921 - "Marina é a direita, estúpido! Quem nunca comeu melado se lambuza"

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30/09/2014

 


Marina é a direita, estúpido! Quem nunca comeu melado se lambuza

 


 
Blog Palavra Livre   30/09/2014

 

Marina é oposição pra valer, mas contra o Brasil. Chico Mendes, a quem Marina chamou de elite foi assassinado por fazendeiros — a verdadeira "elite".


 

Por Davis Sena Filho

 

No decorrer de sua campanha eleitoral, Maria Osmarina Silva de Souza, a Marina Silva, disfarçou, manipulou e mentiu. A “Sonhática” deu declarações com ideias desconcatenadas, de forma proposital, pois sabedora que seu programa de governo está mais à direita do que o do tucano Aécio Neves, o outro candidato a presidente de espectro conservador, cujo partido, o PSDB, à frente o ex-presidente FHC — o Neoliberal I —, vendeu o Brasil.


 


Por seu turno, o “príncipe” dos sociólogos considerado “gênio” pelos burgueses, pequenos burgueses (classe média) e pelos jornalistas e seus patrões que militam no Partido da Imprensa Golpista (PIG) foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes. Marina compreende tudo isso o que ocorreu no poderoso País latino e sul-americano, mas foi cooptada pela Casa Grande, e, ao que parece, adorou seus salões luxuosos, bem como se deslumbrou. Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.


 


O deslumbramento e a ingratidão, sobretudo, são os calcanhares de Aquiles de qualquer cidadão, ainda mais quando se trata de um político. Marina é uma mistura de FHC com Levy Fidelix. Só que usa saia. Sua dialética é propositalmente confusa, porque, na verdade, Marina é intelectualmente simplória e, por causa disso, suas teses políticas são frágeis e as argumentações para defendê-las pecam no que concerne a distinguir com clareza os conceitos do que é discutido.


 


A resumir: ela não comprova, por A + B, o que está a dizer e a defender. Esse processo “osmarinês” de ser e agir se torna explícito para quem a observa com acuidade e atenção. Por isso, a queda nas pesquisas, porque Marina tem dificuldade para convencer o eleitor, independente de sua classe social e nível de instrução, que pensa e reflete sobre o que a Marina afirma. Além disso, a maioria dos brasileiros tem origem pobre ou de classe média baixa, e sabe muito bem que sua vida melhorou nos últimos 12 anos de governos trabalhistas.


 


Essa é a questão fundamental e que incomoda efetivamente a direita brasileira, por saber que seus votos minguaram ainda mais nas classes populares e até mesmo nas classes médias. Reverter essa realidade requer um trabalho hercúleo da direita, que aposta todas as suas fichas na imprensa de negócios privados. Acontece que o poder midiático também tem limite. O limite é a urna, onde cada brasileiro, antes de depositar o voto, reflete sobre sua vida e de sua família, fator que, sem sombra de dúvida, é muito mais importante do que as opiniões dos editores, dos comentaristas, dos colunistas e dos repórteres empregados dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas.


 


Magnatas economicamente poderosos e que se utilizam de suas mídias de concessões públicas para fazer oposição ao Governo Trabalhista e ao PT. Capitalistas influentes que decidiram protagonizar o embate político, de forma muitas vezes ilegal, porque a imprensa corporativa e de mercado tomou o lugar dos partidos de direita, a exemplo do PSDB, do DEM e do PPS, que estão inacreditavelmente tutelados e pautados pelo sistema midiático alienígena e privado. Por sua vez, pasmem, o PSB jogou sua história na lixeira e hoje tem uma candidata que atua à direita do candidato tucano, Aécio Neves. Seria cômico se não fosse trágico e surreal.


 


Voltemos à Marina. A candidata da Casa Grande, ou seja, dos banqueiros, dos setores mais conservadores da indústria e do comércio, dos coxinhas de classe média (que não suportam ver pobres freqüentar os lugares que eles freqüentam), das ONGs capitalistas e multinacionais, além de íntima dos interesses dos governos dos países ricos e hegemônicos, nunca administrou nada com competência. Quando titular do Ministério do Meio Ambiente durante quase seis anos, seus resultados foram pífios, sendo que em dois anos o seu sucessor, o deputado Carlos Minc, obteve resultados bem melhores do que os de Marina Silva. Quem não acredita, que vá pesquisar na internet e faça as comparações.


 


Marina Silva não dialoga. Impõe. Ela não tergiversa ou vacila quando se trata de concretizar seus interesses e os das entidades as quais representa. Chega a ser obsessiva. Marina se tornou uma política de direita, pois seu programa de governo atesta o que eu falo. A sua essência programática vai ao encontro de teses alienígenas, no que diz respeito a atender aos interesses do establishment internacional, mas contrários aos interesses do Brasil.


 


Proposições que tem por finalidade impor aos países do terceiro mundo e em franco desenvolvimento, a exemplo do Brasil, suas agendas no que é relativo à ecologia, à biodiversidade, aos diferentes ecossistemas, enfim, às florestas, aos mares, rios e oceanos. Marina participa dessa engrenagem multinacional com destaque mundial. E não poderia ser ao contrário, afinal a “Sonhática” é militante ferrenha dessas causas, além de ser candidata a presidente da República de um País que é a sétima maior economia do mundo e que se tornou protagonista de uma diplomacia não alinhada aos interesses dos EUA e da União Europeia.


 


Por sua vez, a candidata da “sustentabilidade” e da “nova política”, juntamente com o Aécio Neves, é a esperança dos setores burgueses mais conservadores de o Brasil voltar à sua condição subalterna e de dependência dos países ocidentais de caracteres colonialistas. Trata-se da nostalgia histórica do rico tutelado, bem como colonizado culturalmente e mentalmente. Marina Silva mostrou, no decorrer do tempo, ser sua carreira de viés oportunista e rancoroso, porque jamais aceitou ser preterida pelo presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, que escolheu Dilma Rousseff para ser candidata a presidente.


 


De acordo com Lula, a opção por Dilma se deve à competência, afinal a mandatária trabalhista luta pela reeleição e foi a principal agente do Governo Lula, no que tange à coordenação dos programas sociais e das obras de infraestrutura, que mudaram para sempre a cara do Brasil, um País que debelou a crise internacional de 2008, por intermédio do fortalecimento do mercado interno, das relações comerciais com novos parceiros através dos Brics, do Mercosul, da Unasul e das relações Sul-Sul, em termos hemisféricos.


 


Emprego e renda: eis as bases dos governos trabalhistas de Lula e Dilma. E é exatamente isto que a direita brasileira quando esteve no poder nunca deu ao povo brasileiro. A direita antipovo, antinacional, entreguista, antidemocrática, golpista e historicamente escravocrata. A Resumir: a pior direita do planeta, porque pelo menos os partidos de direita e a burguesia dos países ricos o são nacionalistas, bem como os coxinhas estrangeiros, o que não acontece com os colonizados pequenos burgueses brasileiros, que adoram ir a Miami, a Orlando e abraçar o Mickey para dar uma de pateta.


 


Para quem ainda tem dúvidas quanto às realidades que se apresentam, afirmo o seguinte: “Marina Silva é a direita, estúpido! Ela se deixou ser cooptada pela Casa Grande, que, desesperada, apoia qualquer candidato que possa derrotar o PT, mesmo se tal candidato tenha origem no Partido dos Trabalhadores. Quem nunca comeu melado quando come se lambuza. É o caso da “Sonhática”, aquela que ninguém entende o que ela fala. É isso aí.

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Contraponto 14.920 - "Sabe quanto a “picaretagem de mercado” ganha com a Petrobras? Paulo Roberto Costa é 'fichinha' "


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30/09/2014

 

Sabe quanto a “picaretagem de mercado” ganha com a Petrobras? Paulo Roberto Costa é “fichinha”

Tijolaço - 30 de setembro de 2014 | 14:26 Autor: Fernando Brito 
petrobras

Fernando Brito 

Todo dia você lê que a Petrobras “perdeu X bilhões de valor de mercado”, não é?

Não perdeu coisa nenhuma, porque só perderia se a empresa fosse vendida.Isso é usado como argumento contra a mais importante empresa brasileira que é, aliás, propriedade do nosso povo.
Mas suas ações perdem, sim.

Pois se você quer saber como isto envolve uma onda de “espertezas” que não merece outro nome além de criminosa, leia a matéria do insuspeito site Infomoney, especialista em “cantar a pedra” de quedas na Bovespa com as pesquisas que revelam o favoritismo de Dilma.


Vender Petrobras na Bolsa garantiu “só” em setembro lucro de 1.120% ”

“Investidor que aplicou R$ 1.000 em opções de venda de Petrobras no início de setembro e vendeu hoje viu seu dinheiro virar R$ 11.240, sem considerar os custos da operação”


E a matéria discorre como os “iluminados” que compraram “opções” das ações da petroleira estão rindo de orelha a orelha, com lucros de 200 ou até 300% com a queda vertiginosa que as explorações políticas das pesquisas eleitorais provocam nestes papéis, que vinha subindo consistentemente desde o início do ano, com as boas perspectivas da empresa e do pré-sal.

Nem traficante de drogas ganha tanto, em tão pouco tempo.

Não preciso dizer que, nos Estados Unidos, um movimento deste tipo em ações das grandes empresas americanas teria, a esta altura, posto gente na cadeia.

Entre ADRs (“vale-papel” pelas ações da Petrobras que FHC vendeu na Bolsa de NY) e ações preferenciais e ordinárias, o movimento médio diário da Petrobras na Bolsa anda na casa de US$ 1,5 bilhão.

Sentiu o tamanho da “brincadeira”?

Paulo Roberto Costa é trocado.

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Contraponto 14.919 - "Como a bicicleta pode salvar a economia"

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30/09/2014

Como a bicicleta pode salvar a economia







Afonso Capelas Jr.É só prestar atenção às capas dos principais jornais e sites de notícias dos últimos meses para perceber que a velha e, outrora, esquecida bicicleta virou manchete. Até mesmo os candidatos às eleições incluíram as magrelas em suas campanhas de governo.
A presidenciável Marina Silva, por exemplo, acaba de assinar em Brasília uma carta-compromisso pela mobilidade urbana ciclística no país e pela redução dos impostos para a produção de bikes.

Dilma também pegou carona nas duas rodas e disse que vê com muita simpatia a campanha pelo IPI zero para bicicletas.

Já o senador tucano Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio Neves à presidência, num arroubo de elitismo e uma asquerosa dose de arrogância, vociferou em enxutos 122 caracteres no Twitter o que acha dos novos caminhos abertos nas ruas paulistanas: “Delírio autoritário de Haddad: esparrama ciclofaixas a torto e a direito, provocando revolta nos moradores de Higienópolis”. Ui…

Para quem não sabe, Higienópolis é um bairro nobre de São Paulo, onde parcela considerável de seus ilustres moradores diferenciados recentemente torceu o nariz para a construção de uma estação de metrô. Agora também não querem ver suas ruas manchadas com o vermelho das ciclovias.

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O fato é que, a despeito da elite enclausurada em seus SUVs pretos blindados – ou os nem tão favorecidos economicamente, mas felizes proprietários de automóveis financiados e de vidros escuros –, mais de 80% dos cidadãos paulistanos aprovam a abertura de ciclovias na cidade. É o que mostra um estudo recente da organização não governamental Rede Nossa São Paulo.

Diante dessa discussão – saudável para uns, exagerada e inoportuna para outros – um livro chama a atenção para o fenômeno das bicicletas nas grandes cidades mundo afora: Bikenomics, How bicycling can save the economy (“Como andar de bicicleta pode salvar a economia”). Escrito pela cicloativista e blogueira norte-americana Eleanor Blue, ou simplesmente Elly Blue, a publicação ainda não traduzida para o português é uma ode ao movimento em prol das magrelas.

A autora mostra em teorias próprias ou por meio de estatísticas e depoimentos porque a bicicleta pode nos salvar, não somente de problemas econômicos, mas também sociais, ambientais, de saúde.
A publicação faz foco, em particular, em dados e exemplos de norte-americanos que aderiram ao uso das bicicletas como meio de transporte barato e saudável. Mas indica também como, do ponto de vista econômico, o ciclismo precisa receber mais atenção de governantes, economistas e planejadores urbanísticos em qualquer parte do planeta.

Elly Blue considera que, dando mais atenção ao tema, esse impacto pode ter dimensões favoráveis para as finanças pessoais dos cidadãos. E até para a economia de cidades, estados e países onde pedalar pode ser uma atividade viável. Como sugere o título, para a autora, conquistar mais e mais adeptos do ciclismo como transporte usual diário pode até tirar países da crise.

Seria exagero? Então por que países europeus como França e Inglaterra têm cada vez mais investido dinheiro para incentivar o uso da bicicleta, inclusive com bônus financeiros a quem se dispõe a esquecer o carro em casa para ir ao trabalho e à escola pedalando?

Óbvio: mais ciclistas e menos carros nas ruas significa menos despesas com as consequências do trânsito, desde internações em hospitais por acidentes, até a perda de vidas economicamente ativas. Sem contar a diminuição de gastos com doenças causadas pela poluição atmosférica e a melhoria da qualidade da saúde pública.

Até mesmo paraísos do sonho americano de ver a vida por trás do para-brisas de um automóvel, como Nova York e Detroit, quedaram-se ao uso das bicicletas.


bicicleta - economia


Detroit foi meca da indústria automobilística norte-americana, décadas atrás. Falida e à mercê de gangues perigosas a cidade hoje tenta reerguer-se com a abertura de centenas de quilômetros de ciclovias, já que é privilegiada por ser plana e extensa.


Semana passada, quase oito mil ciclistas ocuparam as ruas de Detroit para um passeio que arrecadou dinheiro para a abertura de novas ciclovias. Quem diria, o músico e ciclista David Byrne, autor do livro Diários de Bicicleta, elegeu Detroit como uma das oito melhores cidades do mundo para pedalar.

Parece indiscutível que a bicicleta, esse veículo simples, inofensivo e simpático – um dos mais antigos já inventados pelo homem (Leonardo da Vinci a teria desenhado pela primeira vez no século 16) – está tomando uma dimensão inegavelmente crucial, em termos globais, nestes tempos de caos no trânsito das metrópoles.

É isso o que discute o livro de Elly Blue. Ela, aliás, esteve no Brasil em fevereiro para participar do 3º Fórum Mundial da Bicicleta, em Curitiba. Visitou também São Paulo e Rio de janeiro. Achou o trânsito das três capitais assustador.

Elly pedalou no Rio de Janeiro e elogiou as ciclovias, mas confessou que andar de bicicleta nas ruas da cidade onde elas não existem é uma experiência horrível.

No geral, se disse encantada com o movimento pelo ciclismo no Brasil. Confessou que em suas palestras de divulgação do seu Bikenomics mundo afora tem sempre citado o bom exemplo brasileiro em favor da popularização do uso das bicicletas.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Afonso é jornalista e escritor paulistano especializado em meio ambiente, ecologia e sustentabilidade.

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Contraponto 14.918 - "Dilma: votar pelo pré-sal ou contra o pré-sal?"

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30/09/2014

 

Dilma: votar pelo pré-sal
ou contra o pré-sal?

 

Rasgar CLT ? Nem que a vaca tussa !




Dilma em Santos: Vou votar em quem tem uma experiência de governo ou vou votar em aventura?


Nesta terça-feira (30), em ato do Partido dos Trabalhadores, a Presidenta Dilma Rousseff  afirmou representar a consolidação dos direitos alcançados contra o que definiu atraso, em referência aos candidatos adversários na disputa pela Presidência da República. “No domingo, a gente vai olhar para a urna e pensar: ‘Em quem eu devo votar? Eu vou votar para gente consolidar o que conquistou, avançar e mudar naquilo que for preciso e fazer mais? Ou vou votar para o Brasil ter um retrocesso? Eu vou votar em quem tem uma experiência de governo ou vou votar em aventura?”, se questionou em Santos (SP),  ao lado de Alexandre Padilha (PT), que concorre ao governo do Estado.


“Eu vou votar a favor do desenvolvimento do pré-sal ou vou votar contra o pré-sal?”, prosseguiu a petista em referência ao programa de governo de Marina Silva (PSB). E completou: “Tinha candidato por aí dizendo que ia mexer em direitos trabalhistas. Me perguntaram e eu respondi: nem que a vaca tussa”, lembrou Dilma.

Dilma ainda comentou os investimentos do governo federal em obras de expansão do acesso ao Porto de Santos, além de obras de mobilidade. “Nós investimos muito em transporte urbano. Sem o dinheiro do governo federa, não sairia o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). “Investimos também no que ninguém quer investir, que é o Saneamento Básico”, enalteceu a candidata, para finalizar:  “Aqui também investimos em médicos. Mais de 500 mil pessoas hoje estão sendo atendidas pelo Mais Médicos. Muitas pessoas hoje tem o Minha Casa Minha Vida e um programa que tenho muito orgulho, o Pronatec”.


Já Alexandre Padilha voltou as críticas para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) que, para ele, vai a Santos inaugurar obras de maquete. “Ele vai lançar o programa minha maquete, minha vida”, ao citar o racionamento de água no Estado.



Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
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Contraponto 14.917 - "Sem ética, Barbosa tem registro negado pela OAB"

Barbosa destratou dois advogados, Maurício Corrêa, já falecido, e José Gerardo Grossi, durante seu período como ministro do Supremo. A OAB, em cada uma das ocasiões, realizou atos de desagravo aos profissionais.

Em junho, durante uma de suas últimas sessões no STF e numa cena que foi transmitida ao vivo pela TV Justiça, Barbosa mandou que seguranças retirassem da corte o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-presidente do PT José Genoíno. O gesto despertou indignação em diferentes setores da Justiça.

Agora, Barbosa terá de recorrer à comissão de seleção da OAB se quiser pertencer à classe que, nitidamente, não o quer. Ele foi comunicado do indeferimento de seu pedido nesta segunda 30.
Barbosa também pode recorrer à Justiça para ter direito ao registro da Ordem. Ele é formado em Direito e antes de ser ministro do STF era procurador da República concursado. O problema é o risco de ser humilhado novamente, com outras recusas.


Leia, abaixo, a íntegra do despacho do presidente da OAB-DF:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SELEÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, CONSELHO SECCIONAL DO DISTRITO FEDERAL

“O desapreço do Excelentíssimo Sr. Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal pela advocacia já foi externado diversas vezes e é de conhecimento público e notório.”
Márcio Thomaz Bastos, Membro Honorário Vitalício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por ocasião do desagravo realizado em 10.06.2014 de que foi o orador.

IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/DF sob o n.º 11.555, vem à presença de V. Exa. propor IMPUGNAÇÃO ao pedido de inscrição originária formulado pelo Sr. Ministro aposentado JOAQUIM BENEDITO BARBOSA GOMES, constante do Edital de Inscrição de 19 de setembro de 2014, pelos fatos a seguir aduzidos.

Em 23 de novembro de 2006 o Requerente, na condição de Ministro do Supremo Tribunal Federal, atacou a honra de Membro Honorário desta Seccional, o advogado Maurício Corrêa, a quem imputou a prática do crime previsto no art. 332 do Código Penal, verbis : “Se o ex-presidente desta Casa, Ministro Maurício Corrêa não é o advogado da causa, então, trata-se de um caso de tráfico de influência que precisa ser apurado”, o que resultou na concessão de desagravo público pelo Conselho Seccional da OAB-DF (Protocolo nº 06127/2006, cópia em anexo).

Quando o Requerente ocupou a Presidência do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal seus atos e suas declarações contra a classe dos advogados subiram de tom e ganharam grande repercussão nacional. Vejamos, segundo o clipping em anexo:

a) ​Em 19 de março de 2013, durante sessão do CNJ, generalizou suas críticas afirmando a existência de “conluio” entre advogados e juízes, verbis: “Há muitos [juízes] para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras”, o que resultou em manifestação conjunta do Conselho Federal da OAB, da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB);

b)​Em 08 de abril de 2013, sobre a criação de novos Tribunais Regionais Federais aprovada pela Proposta de Emenda Constituição nº 544, de 2002, apoiada institucionalmente pela Ordem dos Advogados do Brasil, afirmou o seguinte: “Os Tribunais vão servir para dar emprego para advogados...”; “e vão ser criados em resorts, em alguma grande praia...”; “foi uma negociação na surdina, sorrateira”; o que redundou em nota oficial à imprensa aprovada à unanimidade pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

c)​ Em 14 de maio de 2013, também em sessão do CNJ, o então Ministro-Presidente afirmou, em tom jocoso, que: “Mas a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11h mesmo?” e “A Constituição não outorga direito absoluto a nenhuma categoria. Essa norma fere o dispositivo legal, ou são os advogados que gozam de direito absoluto no país?”, o que foi firmemente repudiado por diversas entidades da advocacia, notadamente pelo Instituto dos Advogados de São Paulo, pelo Movimento de Defesa da Advocacia, pela Associação dos Advogados de São Paulo e pela Diretoria do Conselho Federal da OAB;

d) ​Em 11 de março de 2014 o Requerente votou vencido no Conselho Nacional de Justiça contra a isenção de despesas relativas à manutenção das salas dos advogados nos fóruns. Na oportunidade, criticou duramente a Ordem dos Advogados: “Precisa separar o público do privado. Que pague proporcionalmente pela ocupação dos espaços. Não ter essa postura ambígua de ora é entidade de caráter público, para receber dinheiro público, ora atua como entidade privada cuida dos seus próprios interesses e não presta contas a ninguém. Quem não presta contas não deve receber nenhum tipo de vantagem pública”; o que também resultou em nota da Diretoria do Conselho Federal da OAB; e,

e) ​Em 11 de junho de 2014, numa das últimas sessões do Supremo Tribunal Federal que presidiu, o Requerente “expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por seguranças o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite de sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906”, conforme nota de repúdio subscrita pela diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Por fim, em 10 de junho de 2014, este Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal concedeu novo desagravo público, desta feita ao advogado José Gerardo Grossi, atingido em suas prerrogativas profissionais pelo então Min. Joaquim Barbosa em decisão judicial assim lançada: “No caso sob exame, além do mais, é lícito vislumbrar na oferta de trabalho em causa mera action de complaisance entre copains, absolutamente incompatível com a execução de uma sentença penal. (...) É de se indagar: o direito de punir indivíduos devidamente condenados pela prática de crimes, que é uma prerrogativa típica de Estado, compatibiliza-se com esse inaceitável trade-off entre proprietários de escritórios de advocacia criminal? Harmoniza-se tudo isso com o interesse público, com o direito da sociedade de ver os condenados cumprirem rigorosamente as penas que lhes foram impostas? O exercício da advocacia é atividade nobre, revestida de inúmeras prerrogativas. Não se presta a arranjos visivelmente voltados a contornar a necessidade e o dever de observância estrita das leis e das decisões da Justiça” (Processo nº 07.0000.2014.012285-2, cópia em anexo).

Diante disso, venho pela presente apresentar impugnação ao pedido de inscrição originária formulado pelo Sr. Ministro aposentado JOAQUIM BENEDITO BARBOSA GOMES, constante do Edital de Inscrição de 19 de setembro de 2014, pugnando pelo indeferimento de seu pleito, que não atende aos ditames do art. 8º da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e OAB), notadamente a seu inciso VI, pelos fundamentos já expostos.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Brasília/DF, 26 de setembro de 2014.

IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR
OAB/DF n.º 11.5554 
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Contraponto 14.916 - "Instituto de Marina levou R$ 6,8 mi de Neca e Leal "

A revelação foi feita por ela ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.

A doação de Neca não se restringe ao IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB, o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013 (leia mais aqui).

Na entrevista ao Globo, Guilherme Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.

Durante o governo da presidente Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de cosméticos, em R$ 628 milhões.

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Contraponto 14.915 - "Finalmente! MP abre investigação sobre avião da campanha de Campos e Marina"


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30/09/2014


Finalmente! MP abre investigação sobre avião da campanha de Campos e Marina

 

Tijolaço - 29 de agosto de 2014 | 20:17 Autor: Fernando Brito 
INVESTIGA

Como este blog havia antecipado duas horas atrás, o Ministério Público resolveu agir de ofício e abrir procedimento investigatório sobre o avião que Eduardo Campos e Marina Silva usavam na campanha e acabou por matar o candidato do PSB num acidente em Santos, no dia 13 passado.
Leia a matéria do Estadão e veja, no post anterior, os fundamentos legais do procedimento, por violação das regras de financiamento e gastos de campanha.

Procuradoria eleitoral investiga uso de avião por Campos

Erich Decat

O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, instaurou nesta sexta-feira, 29, procedimento preparatório eleitoral para investigar a prestação de contas do PSB quanto à utilização da aeronave Cessna 560XL, que caiu no último dia 13 e levou à morte o então candidato Eduardo Campos e outros seis tripulantes.

O objetivo do procedimento é verificar se o uso do avião respeitava a legislação eleitoral no que toca à prestação de contas parcial quanto à arrecadação e gastos envolvidos na campanha. O PSB terá de encaminhar à Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) os recibos eleitorais que comprovam a prestação de contas parcial, prevista em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O procurador-geral da República também cobra do PSB dados referentes à movimentação financeira feita para a utilização da aeronave durante a campanha presidencial.

 No procedimento, Janot determina ainda que sejam oficiados o Ministério da Justiça, com a solicitação de cópia do procedimento investigatório em curso na Polícia Federal.
Da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o PGR solicita informações a respeito da propriedade da aeronave utilizada na campanha por Eduardo Campos e os registros de voo realizados desde o último mês de maio.



O prazo inicial de duração do procedimento é de 60 dias, permitidas prorrogações sucessivas, de acordo com a necessidade de dar continuidade à investigação
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Contraponto 14.915 - "Folha contradiz Marina: Dilma fez quase 100% das creches que prometeu"

 

30/09/2014

Folha contradiz Marina: Dilma fez quase 100% das creches que prometeu



Para candidata do PSB, Dilma só construiu 7% das 6 mil creches prometidas. Mas, segundo o jornal, 98% foram feitas pela petista




Jornal GGN - A Folha de S. Paulo publicou um caderno especial nesta segunda-feira (29), fazendo um balanço do que foi cumprido por Dilma Rousseff (PT) desde a eleição de 2010. Segundo o jornal, Dilma prometeu construir 6 mil cresces e escolas primárias, e conseguiu fazer 5.902 unidades até 2013. Mas, nas redes sociais, a candidata Marina Silva (PSB) espalha que a adversária petista concluiu apenas 7% do que prometeu.

A campanha de Marina sustenta que parte dessas obras foram autorizadas no governo Lula, retirando o volume da conta de Dilma. Ela ainda sustenta que as unidades não foram entregues, embora a reportagem da Folha tenha cravado que Dilma fez o que prometeu. Ainda de acordo com a reportagem da Folha, Dilma deixou de concluir, no quadro geral, apenas 14 das 69 promessas que fez na campanha de 2010. O resultado equivale a 20% de todo o programa apresentado naquele ano.

Apesar do desempenho, a Folha manchetou que Dilma deixou de concluir 43% das propostas. O jornal computa 23% dos projetos alojados na categoria "fez pouco", mas muita coisa analisada nesse prisma independe exclusivamente da gestão do presidente. Um exemplo é a reforma política, que dependia de um esforço maior do Congresso e da sociedade.

Adicionar legenda

Reprodução: Folha

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Contraponto 14.914 - "10 razões para votar em Dilma"

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29/09/2014

10 razões para votar em Dilma


Estamos às portas da hora de uma dessas escolhas que vão muito além de como adoçar o café: em quem votar para presidente. Aqui estão as minhas razões.


 Carta Maior - 27/09/2014 


Eric Nepomuceno

DivulgaçãoEstamos às portas da hora de uma dessas escolhas que vão muito além de como adoçar o café: em quem votar para presidente. Aqui estão as minhas razões.

A vida é feita de escolhas, que vão das mais simples – decidir se o café deve ser com açúcar, adoçante ou sem nada – às que trazem consequências e produzem efeitos concretos sobre o futuro de milhões de pessoas.

E, sem vislumbre algum de dúvida, declaro meu voto em Dilma Rousseff. Tenho carradas de razões para ter feito essa escolha. Menciono aqui dez delas.

A primeira é simples: porque é necessário assegurar as transformações sociais que o país vive desde 2003, com a chegada de Lula da Silva à presidência, e que foram aprofundadas com Dilma Rousseff. Das três opções que me oferecem, uma – e apenas uma – significa essa garantia: as outras duas significam voltar ao passado.

O pedigree do candidato não permite dúvidas com relação a isso, e o da outra candidata é tão indefinido, tão incerto e errático, que me permite duvidar de tudo que ela diz. Impossível confiar em quem trai e desmerece a própria biografia.

A segunda é igualmente simples: porque, além de preservar o que foi conquistado, é preciso avançar muito, aprimorando os benefícios alcançados por dezenas de milhões de brasileiros e ampliando as perspectivas concretas de futuro. É preciso implementar reformas que assegurem não apenas emprego, mas possibilitem aos brasileiros acesso a educação, saúde, transporte e segurança públicas. E não vejo, nos outros dois postulantes, nem consistência, nem coerência, e muito menos compromisso com a busca incessante de justiça social e de futuro.

Terceira razão: porque Dilma Rousseff é a candidata mais bem preparada, a de trajetória mais sólida e coerente, a única de real e efetivo compromisso com o projeto de país que está sendo implantado e que precisa se consolidar e avançar de maneira incessante, contra os ventos e as marés daquela parcela da sociedade que sempre se negou a ouvir a voz dos deserdados e que, nesta eleição, encontrou nos outros dois candidatos seus porta-vozes ideais. Um, com legitimidade. A outra, graças à própria inconsistência e à sua olímpica incoerência.

Quarta: porque ainda há muito caminho a ser percorrido. Se os programas sociais levados adiante pelas três últimas presidências – duas de Lula, uma de Dilma – serviram para abrir as grandes alamedas da esperança, falta implementar reformas essenciais, a começar pela reforma política e o sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Falta terminar de recuperar e redesenhar o papel do Estado na economia e em defesa dos interesses da sociedade. Esta é uma batalha árdua, e só será possível obter os resultados necessários com um governo efetivamente comprometido com a maioria dos brasileiros, e não com os setores que, por tradição, reservam a si os benefícios que deveriam estar ao alcance de todos.

Quinta razão: porque o Brasil vem consolidando seu espaço no cenário internacional, com uma política que tem sabido aliar pragmatismo com soberania e autoestima. No momento em que as forças do atraso buscam retomar seu poder em diversos países latino-americanos, e que a maioria dos países europeus padece as perversidades de um sistema que privilegia o capital, ceifando conquistas e transformando-se em estados de mal-estar social, é de importância primordial que o Brasil mantenha sua atual política externa.

Sexta: porque a renda do trabalhador brasileiro obteve ganhos reais. Existe um dado que mostra de maneira clara o trânsito experimentado pelos desfavorecidos: em oito anos, 42 milhões e 800 brasileiros abriram, pela primeira vez na vida, uma conta corrente em um banco. Ou seja: um contingente de brasileiros, que equivale a uma Argentina inteira, experimentou um câmbio efetivo em sua economia familiar.

Sétima: porque, pela primeira vez em meio século, o Brasil teve e tem um governo voltado para os brasileiros. Um governo que, apesar de certos equívocos, agiu sempre na direção do bem comum. E que, quando acertou – e acertou infinitas vezes mais do que errou –, beneficiou os que, até agora, integravam os imensos batalhões dos desvalidos de sempre.

Oitava razão: porque vejo em Dilma Rousseff a única possibilidade de corrigir rotas sem mudar ou perder o rumo. De retificar sem destruir.

Nona: porque é ela, dos três candidatos, a única que realmente sabe de onde veio o atual projeto de país, e portanto saberá leva-lo a bom porto. A única que sabe onde este projeto pretende chegar, e qual o país que pretende construir e legar às gerações que virão.

Décima razão: porque nunca na vida votei na direita.
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Contraponto 14.913 - "Aécio Neves, a exemplo de Marina, quer reduzir o papel dos bancos públicos"

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29/09/2014

 

Aécio Neves, a exemplo de Marina, quer reduzir o papel dos bancos públicos

 

Muda Mais - 28/09/2014



Muda o candidato, não muda o erro: depois de Marina Silva mostrar total desconhecimento sobre o funcionamento do BNDES (mesmo com sua equipe econômica sendo financiada por ele), agora é Aécio Neves quem propõe reduzir o papel dos bancos públicos (link is external). O tucano afirma que as atuais políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são uma espécie de "bolsa empresário" - crítica semelhante à de Marina, que diz que a instituição financia "meia dúzia de empresários falidos": "Nós vamos acabar com o bolsa-empresário, com os subsídios a grandes empresas que absolutamente benefício algum têm trazido ao Brasil, inclusive no seu crescimento”, afirmou o candidato do PSDB, Aécio Neves.

Antes de tudo, vamos deixar bem claro: não tem nada de "bolsa empresário". Financiar o empresariado brasileiro é aquecer a economia nacional e gerar empregos e infraestrutura. Entre as 500 maiores empresas do Brasil, 480 mantém relação com o BNDES; além disso, o banco tem a menor taxa de inadimplência do sistema bancário nacional, o que significa que cada real investido volta para a instituição acrescido de juros. Dessa forma, o lucro no primeiro semestre do ano foi de R$ 5,47 bilhões, o maior da sua história.

Até fizemos um desenho para a candidata do PSB, Marina, com o intuito de facilitar a compreeensão sobre o funcionamento do BNDES; agora, é a vez do Aécio entender a correlação entre condições especiais de crédito e crescimento do país: sem os subsídios dos bancos públicos, não haveria como manter o grande investimento em obras sociais e de infraestrutura que acontecem hoje no Brasil, como as moradias do programa Minha Casa Minha Vida e o crescimento do parque gerador de energia, que deixou no passado o risco de apagão. Foi também o BNDES, por exemplo, que aumentou 85% dos recursos para estimular o desenvolvimento nacional sustentável e investiu na construção de um laboratório para a produção de medicamento contra o câncer, entre tantas outras obras e financiamentos essenciais para o desenvolvimento brasileiro.

Por tudo isso, Dilma Rousseff diz o contrário de Aécio e Marina: que é “absolutamente temerário e inacreditável que alguém proponha reduzir o papel dos bancos públicos”. Ela lembra que não há nenhum motivo para se envergonhar do fato de o governo conceder crédito à população: “Nós temos sim uma política de subsídio. E não nos envergonhamos dela – pelo contrário, acreditamos que ela viabilizou muitas conquistas e sustenta toda a estrutura produtiva desse país”. Não vamos retroceder!
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