sábado, 25 de janeiro de 2014

Contraponto 13.202 - "Folha sabota trabalho de Dirceu "

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25/01/2014


Folha sabota trabalho de Dirceu

 

Do Blog do Miro - sábado, 25 de janeiro de 2014



 Por Altamiro Borges
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A assessoria de imprensa de José Dirceu acaba de divulgar uma nota condenando a decisão da Justiça, tomada nesta sexta-feira (24), de rejeitar o pedido de trabalho do ex-ministro e ex-presidente do PT. A decisão, mais uma vez arbitrária e vingativa, foi adotada com base numa denúncia falsa do jornal Folha de S.Paulo, de que o condenado no midiático julgamento do “mensalão” teria usado celular no presídio da Papuda, em Brasília. Reproduzo abaixo a nota e, na sequência, faço alguns comentários:
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Nota à imprensa

A decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal de suspender por 30 dias o pedido de trabalho do ex-ministro José Dirceu e pedir a reabertura da investigação sobre o suposto uso de celular dentro do presídio da Papuda não tem fundamento jurídico e presta-se apenas para protelar a regularização do regime semiaberto.

“A investigação é descabida”, afirma o advogado José Luis Oliveira Lima. “A VEP não tem competência legal para determinar sindicância contra o meu cliente, mas sim o diretor do presídio que determinou a investigação e concluiu pela improcedência dos fatos. Na segunda-feira vou ao STF contra essa decisão desprovida de fundamento jurídico”.

A investigação conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do DF concluiu que o suposto telefonema entre o ex-ministro e o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, nunca ocorreu. De acordo com o diretor do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde José Dirceu está preso, o fato é “inverídico”.

Na semana passada, a informação já havia sido negada enfaticamente pelo ex-ministro por meio de seu advogado. Em nota, o secretário James Correia também negou o conteúdo da reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Correia, ele foi mal interpretado por um repórter da Bahia enquanto conversava, por telefone, durante um evento público, com um amigo em comum com José Dirceu que planejava visitá-lo no presídio. Em nenhum momento, ressaltou o secretário, ele teve qualquer contato com o ex-ministro depois da prisão em 15 de novembro.

Assessoria de imprensa do ex-ministro José Dirceu

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A Folha tucana parece que se transformou no principal carrasco de José Dirceu. Todos os dias o jornal planta alguma futrica para prejudicar o ex-ministro. A tal “nota” sobre o uso do celular no interior da Papuda já foi contestada pelos envolvidos e negada pela própria direção do presídio. No mesmo dia do factoide, José Luis Oliveira Lima, advogado de José Dirceu, rejeitou a “notícia” e até ameaçou processar o jornal:

“Em resposta às notas publicadas pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira (17.01), o ex-ministro José Dirceu nega enfaticamente que tenha conversado por telefone celular na semana passada com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia. Meu cliente afirma também que tampouco recebeu qualquer visita que tenha usado o telefone celular em sua presença no interior da Papuda, o que violaria as regras para visitas no presídio, e que estuda tomar medidas judiciais cabíveis para reparação da verdade no caso”.

Outro envolvido neste sinistro episódio, James Correia, também contestou a futrica maldosa da Folha em nota oficial:

“O secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, esclarece que não manteve nenhum contato telefônico, via celular, com o ex-ministro José Dirceu. No último dia 6 de janeiro, James estava em um evento público quando falou ao telefone com um amigo comum que iria visitar Dirceu. A confusão começou quando um repórter de um jornal baiano presenciou parte da ligação e entendeu, erroneamente, que a conversa era diretamente com o ex-chefe da Casa Civil. No dia seguinte, 7 de janeiro, James Correia já havia desmentido a conversa”.

A própria direção do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) investigou a denúncia e decidiu arquivar o caso. O diretor da unidade prisional concluiu que o fato era “inverídico”. Mesmo assim, o juiz Bruno Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, deu guarita à falsa acusação da Folha e ordenou a abertura de nova investigação. Vale lembrar que o tal juiz é filho de Raimundo Ribeiro, ex-dirigente do PSDB. Ele foi nomeado às pressas pelo ministro Joaquim Barbosa, em novembro passado, no lugar de Ademar Silva Vasconcelos, acusado pelo “supremo” presidente do STF de ter sido benevolente com os condenados do “mensalão”. A substituição foi duramente criticada por outros juristas de renome.

A Folha tucana - a mesma que apoiou o golpe militar de 1964, que cedeu suas peruas para transportar presos políticos e que até hoje insiste em tratar a sanguinária ditadura de “ditabranda” – serviu de base para mais esta injustiça. Até agora ela não corrigiu sua falsa acusação e deve estar soltando rojões com a decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal de suspender por 30 dias da análise do pedido de trabalho externo de José Dirceu. A assessoria do ex-ministro deveria cumprir a sua palavra e ingressar de imediato com um processo contra este jornal asqueroso!

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PITACO DO ContrapontoPIG .

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Isto é tripúdio. É tortura.

E fica o País todo assistindo. E ninguém faz nada!

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