quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Contraponto 12.768 - "Miruna Genoino publica nota sobre laudo médico de seu pai"

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27/11/2013 

 

Miruna Genoino publica nota sobre laudo médico de seu pai


Jornal GGN - Miruna Genoino posta bilhete em rede social. Na notinha, a filha de Genoino questiona os médicos e os métodos adotados para lavrar o laudo. Miruna tem muito a falar, já que o laudo foi feito após tratamento intenso no Incor, com Genoíno medicado, alimentado e ao lado da família. No laudo, o esquecimento de avaliar também o histórico do paciente, as condições a que será submetido, não apenas na teoria, mas visitando o local e analisando se conseguirá receber o mínimo necessário para manutenção de sua saúde. Um laudo, enfim, que ateste a real condição do avaliado, e não somente abalize desejos outros.

Leia o bilhete de Miruna Genoino, que bem poderia trazer o seguinte título: Senhores médicos, os senhores estiveram na Papuda?

"Deve ser muito chato me conhecer nesse momento. Porque é muito chato ser eu mesma nesse momento. E porque sempre é melhor olhar para o lado do que parar e pensar no que fazer quando algo muito grave está acontecendo. Com a minha família, claro.

Finalmente o Joaquim Barbosa tem o que queria, um laudo médico, feito com meu pai já alimentado corretamente e medicado, e ao lado da família, dizendo que não, ele não tem nada grave. Ele quase morreu em julho, venceu os 10% de chances de sobreviver, teve uma dor que só o fazia pensar em morrer com tal de que ela se fosse e não, ele não tem nada grave. Meu pai teve vários episódios de pressão alta na prisão, comeu lixo e voltou com o sangue quase se esvaindo em uma hemorragia, mas sim, na prisão é possível que seja bem cuidado.

Agora eu me pergunto: SRS. MÉDICOS, OS SRS. ESTIVERAM NA PAPUDA? Com que autoridade os srs. sentem-se no direito de dizer que meu pai pode voltar para lá? Viram as condições oferecidas? Comeram a comida de lá? Foram ao banheiro de lá? Viram o ambulatório? Equipamentos de lá? Não precisam me responder. Hoje eu estou aqui, longe do meu pai, com o coração sangrando, no fundo do poço, e os senhores estarão entrando em seus consultórios certamente com a consciência muito tranquila.

No entanto, apesar de ser difícil, eu acredito que a justiça, não a dos homens, não falha jamais, e que vocês um dia sentirão na pele o que é agir com falta de humanidade e sem um mínimo de vergonha na cara.

TENHO VERGONHA DO MEU PAÍS, QUE DEIXA QUE SE CONDENE UMA PESSOA À PENA DE MORTE ENQUANTO SEU ÚNICO ERRO FOI NÃO TER MEDO DE LUTAR PELOS DEMAIS. "
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