quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Contraponto 12.474 - "Itaú cria sua própria rede. Mas ainda não é o partido"

247 - Com uma ampla campanha publicitária, o Itaú anuncia hoje que a empresa de cartões Redecard, na qual investiu R$ 11 bilhões para recomprar as ações e fechar o capital, passa a se chamar Rede. O mesmo nome do partido que Marina Silva tentou criar e não conseguiu por falta de assinaturas.

Sem o partido, Marina se filiou ao PSB e já deixou claro que seu candidato será Eduardo Campos, como fez na entrevista ao programa Roda Viva, nesta segunda-feira. Mas ela não tem perdido oportunidades de aproximar o candidato socialista de seus principais apoiadores, como os empresários Neca Setubal, do Itaú, e Guilherme Leal, da Natura, bem como de seus gurus na área econômica: os economistas Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Resende.

Marina também tem sido a mais enfática defensora do chamado "tripé macroeconômico", marcado por fortes superávits fiscais, câmbio totalmente flutuante e a busca da inflação no centro da meta – cuja consequência seria uma taxa de juros mais alta, ao agrado de grupos financeiros como o Itaú.
Fora da corrida presidencial, Marina Silva, ao menos, se livrou de um constrangimento: o de ter uma empresa financeira rebatizada com o nome de seu partido político.
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