sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Contraponto 12.087 - "PIB cresce acima da mais otimista das previsões"

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30/08/2013 

 

PIB cresce acima da mais otimista das previsões

 

Do Tudo em Cima - 30/08/2013 

Terroristas do PiG atropelados pela realidade novamente

Mais uma ducha de água fria nos pessimistas. O IBGE acaba de divulgar, nesta manhã, o PIB do segundo trimestre do ano.

A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.


No primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,6%. Com o número do segundo trimestre, já se tem uma expansão superior a 2%, quando instituições financeiras, como o Itaú Unibanco, vinham apontando um desempenho medíocre, ao redor de 1,7% no ano.
Ontem, durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. "Foi plantado um pessimismo totalmente artificial no País", afirmou, sem antecipar os números do PIB. "Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é olhar para a frente". 
Um dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo, que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários voltaram a apostar no futuro. "Apesar desse pessimismo artificial, a confiança foi restaurada", disse o ministro Mantega.

Abaixo, do noticiário da Agência Brasil: 
Economia brasileira cresce 1,5% no segundo trimestre, aponta IBGE
- Vitor Abdala, Repórter da Agência Brasil

A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2 trilhão no período de abril a junho, segundo dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior. Pelo lado da produção, o principal destaque foi a agropecuária, que teve alta de 3,9% no trimestre em relação ao trimestre anterior. Também registraram crescimento os setores da indústria (2%) e serviços (0,8%)
Pelo lado da demanda, houve crescimento na formação bruta de capital fixo - que representa os investimentos, de 3,6%, no consumo do governo (0,5%) e no consumo das famílias (0,3%). As exportações tiveram alta de 6,9%, enquanto as importações subiram apenas 0,6% no período.
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB teve crescimento de 3,3%. A economia também cresceu 2,6% no acumulado do ano e 1,9% no acumulado de 12 meses.
Agropecuária e construção civil são destaques no segundo trimestre
Os segmentos da agropecuária e da construção civil, com altas de 3,9% e 3,8%, respectivamente, foram os destaques da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.
Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o bom desempenho da agropecuária é puxado pelo aumento da produção de soja, milho, feijão e arroz. "Todos com safra relevante nesse trimestre. E todos com ganho de produtividade, isto é, com um aumento de produção maior do que a área plantada", disse.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,5% no período. Todos subsetores da economia tiveram crescimento. A indústria da transformação e o comércio tiveram alta acima da média, ambos com 1,7%.
Os demais subsetores tiveram as seguintes taxas de aumento: intermediação financeira, previdência complementar e serviços relacionados (1,1%); indústria extrativa mineral (1%); transporte, armazenagem e correio (1%); serviços de informação (0,9%) ; produção e distribuição de eletricidade, gás e água (0,8%); outros serviços (0,7%); atividade imobiliária e aluguel (0,7%); e administração, saúde e educação públicas (0,1%).
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a agropecuária também foi o principal destaque, com alta de 13%. Também cresceram acima da taxa de 3,3% do PIB, os setores da indústria da transformação (4,6%); construção civil (4%); e comércio (3,5%).
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