domingo, 21 de julho de 2013

Contraponto 11.750 - "Neofascismo coxinha tenta virar ideologia"

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21/07/2013 

 

Neofascismo coxinha tenta virar ideologia


Do Cafezinho - 20/07/2013

Enviado por Miguel do Rosário on 20/07/2013 – 2:23 pm 7 comentários

Francisco Bosco, que talvez anseie se tornar uma espécie de Sartre dos coxinhas, publicou a seguinte mensagem em seu Facebook:

A PM pergunta: “Quem está tentando saquear lojas está reivindicando um país melhor?” No contexto político presente, sim, está. Passar ao real é o último recurso para transformar uma realidade que se especializou em frustrar todos os demais recursos (“política”, nas democracias contemporâneas, virou isso). Assim como, nessas condições, a política depende do real para realizar-se, por outro lado a única atitude que pode tirar as pessoas das ruas e acabar com essas passagens ao real é uma atitude efetiva, vinda do Estado, na realidade. Ou seja: ações, não apenas discursivas, mas concretas, por meio das quais o Estado reconheça sua responsabilidade pela revolta popular e comece a fazer política verdadeira, servindo à população. Mas, em vez disso, temos um governador a quem falta qualquer senso de realidade e uma polícia que sabe apenas passar ao real. Pois bem, não vai ser no registro do real que tudo isso será resolvido, mas no registro da realidade. E os manifestantes, mesmo aqueles que passam ao real (os “vândalos”) na verdade não querem isso, não querem falar a “linguagem” da PM. Esse é apenas o último recurso que resta quando os recursos da realidade são todos falseados. Portanto, respondendo novamente à pergunta da PM, quem está tentando saquear lojas está, precisamente, reivindicando um país melhor. E eles nos representam. São os únicos que realmente nos representam.

Bem, vou repetir a frase que o próprio Bosco repetiu:

    quem está tentando saquear lojas está, precisamente, reivindicando um país melhor. E eles nos representam. São os únicos que realmente nos representam.

Esse é o nível dos colunistas do Jornal O Globo. Defensores do terrorismo coxinha, disfarçado sempre de “manifestações pacíficas”. Um bando de idiotas mascarados quebrando e saqueando lojas, inclusive a fachada da Globo, incendiando carros de reportagem, depredando patrimônio público.

E tudo para fazer uma revolução? Para defender uma lei de herança? Para defender uma reforma urbana que contenha uma tributação adequada para evitar que uma pessoa tenha excesso de imóveis – situação que gera o aumento no preço dos aluguéis por deixar milhares de apartamentos em mãos de um cartel imobiliário? Para criação de um forte imposto sobre o carro que deveria ser usado para construção de metrôs?

Infelizmente, não.

Quebram tudo para protestar contra a corrupção, contra a Copa (!) ou contra a “privatização” do Maracanã…



Recebi este vídeo pelas redes sociais, falando da organização de uma grande manifestação no dia 7 de setembro. É assustador. É contra tudo e todos, petistas e tucanos, numa estratégia maquiavélica para não se associar a nenhum partido ou ideologia, mas a principal bandeira é contra “os impostos”. Ou seja, há sim interesses ultraconservadores por trás do que está acontecendo no Brasil. Há forças obscuras se movimentando para estancar o crescimento nacional. A quem interessa um país em chamas, desorganizado, com tudo sendo exibido pelo tweetcasting?

Que espécie de idiotia coletiva é esta que acha bonito ver mauricinhos saqueando lojas? E se a moda pega? Vamos bater palma assistindo o povo brasileiro aderir a esta loucura coletiva e sair saqueando estabelecimentos comerciais pelo país afora? Vamos copiar modelos de guerra civil africana?

É evidente que o resultado será um violento retrocesso conservador. Esta loucura tem de ser combatida na raíz. Os coxinhas já produziram a sua milícia, os mascarados vândalos, e agora começam a pipocar oportunistas querendo faturar intelectualmente. Daqui a pouco estarão dando palestras nos clubes militares, que aliás já declararam apoio entusiástico às manifestações da turma danoninho.

O lado bom – se é possível achar que existe um lado bom nisto – é que este nascimento do neofascismo coxinha obriga todos a ficarem acordados: o sindicalismo adormecido, a militância partidária preguiçosa e as pessoas cujo bom senso não foi destruído por colunistas de jornal. Manifestações são positivas quando tem propósitos objetivos, democráticos e populares, e não usam métodos que visam destruir e desestabilizar o país.


Neofascismo coxinha tenta virar ideologia

Enviado por on 20/07/2013 – 2:23 pm 7 comentários
Francisco Bosco, que talvez anseie se tornar uma espécie de Sartre dos coxinhas, publicou a seguinte mensagem em seu Facebook:
A PM pergunta: “Quem está tentando saquear lojas está reivindicando um país melhor?” No contexto político presente, sim, está. Passar ao real é o último recurso para transformar uma realidade que se especializou em frustrar todos os demais recursos (“política”, nas democracias contemporâneas, virou isso). Assim como, nessas condições, a política depende do real para realizar-se, por outro lado a única atitude que pode tirar as pessoas das ruas e acabar com essas passagens ao real é uma atitude efetiva, vinda do Estado, na realidade. Ou seja: ações, não apenas discursivas, mas concretas, por meio das quais o Estado reconheça sua responsabilidade pela revolta popular e comece a fazer política verdadeira, servindo à população. Mas, em vez disso, temos um governador a quem falta qualquer senso de realidade e uma polícia que sabe apenas passar ao real. Pois bem, não vai ser no registro do real que tudo isso será resolvido, mas no registro da realidade. E os manifestantes, mesmo aqueles que passam ao real (os “vândalos”) na verdade não querem isso, não querem falar a “linguagem” da PM. Esse é apenas o último recurso que resta quando os recursos da realidade são todos falseados. Portanto, respondendo novamente à pergunta da PM, quem está tentando saquear lojas está, precisamente, reivindicando um país melhor. E eles nos representam. São os únicos que realmente nos representam.
Bem, vou repetir a frase que o próprio Bosco repetiu:
quem está tentando saquear lojas está, precisamente, reivindicando um país melhor. E eles nos representam. São os únicos que realmente nos representam.
Esse é o nível dos colunistas do Jornal O Globo. Defensores do terrorismo coxinha, disfarçado sempre de “manifestações pacíficas”. Um bando de idiotas mascarados quebrando e saqueando lojas, inclusive a fachada da Globo, incendiando carros de reportagem, depredando patrimônio público.
E tudo para fazer uma revolução? Para defender uma lei de herança? Para defender uma reforma urbana que contenha uma tributação adequada para evitar que uma pessoa tenha excesso de imóveis – situação que gera o aumento no preço dos aluguéis por deixar milhares de apartamentos em mãos de um cartel imobiliário? Para criação de um forte imposto sobre o carro que deveria ser usado para construção de metrôs?
Infelizmente, não.
Quebram tudo para protestar contra a corrupção, contra a Copa (!) ou contra a “privatização” do Maracanã…
Recebi este vídeo pelas redes sociais, falando da organização de uma grande manifestação no dia 7 de setembro. É assustador. É contra tudo e todos, petistas e tucanos, numa estratégia maquiavélica para não se associar a nenhum partido ou ideologia, mas a principal bandeira é contra “os impostos”. Ou seja, há sim interesses ultraconservadores por trás do que está acontecendo no Brasil. Há forças obscuras se movimentando para estancar o crescimento nacional. A quem interessa um país em chamas, desorganizado, com tudo sendo exibido pelo tweetcasting?
Que espécie de idiotia coletiva é esta que acha bonito ver mauricinhos saqueando lojas? E se a moda pega? Vamos bater palma assistindo o povo brasileiro aderir a esta loucura coletiva e sair saqueando estabelecimentos comerciais pelo país afora? Vamos copiar modelos de guerra civil africana?
É evidente que o resultado será um violento retrocesso conservador. Esta loucura tem de ser combatida na raíz. Os coxinhas já produziram a sua milícia, os mascarados vândalos, e agora começam a pipocar oportunistas querendo faturar intelectualmente. Daqui a pouco estarão dando palestras nos clubes militares, que aliás já declararam apoio entusiástico às manifestações da turma danoninho.
O lado bom – se é possível achar que existe um lado bom nisto – é que este nascimento do neofascismo coxinha obriga todos a ficarem acordados: o sindicalismo adormecido, a militância partidária preguiçosa e as pessoas cujo bom senso não foi destruído por colunistas de jornal. Manifestações são positivas quando tem propósitos objetivos, democráticos e populares, e não usam métodos que visam destruir e desestabilizar o país.
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Um comentário :

  1. Nobre Miguel e internautas,

    Veja o que diz nossa Constituição:

    "...
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    ...

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    ..."

    Ora, isto é a nossa Constituição.

    E por que a polícia não a cumpre?

    Se cada 'mascarado' fosse capturado pela polícia e recebesse um banho de cassetete em praça pública para servir de exemplo, os demais imediatamente retirariam suas máscaras, botariam as barbas de molho e ainda aplicavam sebo nas canelas.

    Simples assim.

    Abraços
    José Sabino
    O Pueril

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