quarta-feira, 12 de junho de 2013

Contraponto 11.448 - "Com sua agressão, Gurgel pode ter nomeado Deborah"

247 – Deborah Duprat, exonerada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por divergir publicamente com ele, pode dar a volta por cima e assumir seu lugar. Além de decidir pela exoneração, Gurgel protocolou, nesta terça-feira, petição no Supremo Tribunal Federal na qual requer que os ministros desconsiderem a manifestação de Deborah no julgamento da ação contra a tramitação do projeto de lei que inibe a criação de partidos e a fusão entre legendas, informa o Conjur. O STF deverá retomar o julgamento do caso nesta quarta-feira.

Leia a informações de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:

Reviravolta à vista?

O rompimento entre Roberto Gurgel e Deborah Duprat, exonerada ontem pelo procurador-geral da República, pode mexer na sucessão no Ministério Público Federal. Observadores acham que Dilma Rousseff, que havia decidido nomear Rodrigo Janot para o lugar de Gurgel, pode rever a escolha em favor de Duprat, que passou a divergir publicamente do PGR. Janot virou favorito justamente por se apresentar como anti-Gurgel'', tratado pelo PT como inimigo desde o mensalão.

Sem apito

Colegas de Deborah Duprat observam que, em campanha, a ex-vice de Gurgel não cobrou o governo sobre os incidentes recentes com índios, tema caro a ela.

Bipolar

De um ministro do STF diante do vaivém da PGR no mandado de segurança sobre novos partidos, que será julgado hoje: "A independência não pode se sobrepor ao princípio da unidade. É preciso que mostrem que não são esquizofrênicos''.
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