quarta-feira, 29 de maio de 2013

Contraponto 11.324 - "Fernando Ferro: Gurgel não tem moral para defender o Ministério Público"

 

29/05/2013

 

Fernando Ferro: Gurgel não tem moral para defender o Ministério Público



Do Viomundo - publicado em 29 de maio de 2013 às 13:08


Fernando Ferro: "Pela sua postura em defesa do Carlos Cachoeira, pelas gravíssimas denúncias que aqui foram trazidas pelo Deputado Delegado Protógenes sobre a relação da esposa dele com o Daniel Dantas"


da Assessoria de Imprensa do PT na Câmara dos Deputados

ABAIXO, DISCURSO FEITO HOJE, NO PLENÁRIO DA CÂMARA, PELO DEPUTADO FERNANDO FERRO (PT-PE)

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) -

Sr. Presidente, eu quero aqui manifestar a minha preocupação com o debate da PEC 37.
Em princípio, eu acho que nós não podemos reduzir o processo investigatório. E me parece que os inquéritos com a participação do Ministério Público dão mais segurança ao processo de investigação.

No entanto, a ação do Procurador Roberto Gurgel termina prejudicando essa PEC. Ele não tem mais autoridade moral para vir a esta Casa pedir defesa e mobilização dos Parlamentares contra essa PEC pela sua postura em defesa do Carlos Cachoeira, pelas gravíssimas denúncias que aqui foram trazidas pelo Deputado Delegado Protógenes sobre a relação da esposa dele com o Daniel Dantas.

Então, eu gostaria de sugerir ao Ministério Público que buscasse outras maneiras de defender as suas prerrogativas constitucionais que estão sendo ameaçadas pela PEC 37.
Por isso, reafirmo aqui a intenção de participar desse debate.

Em princípio, sou pela manutenção dos direitos do Ministério Público.

Eu tenho acompanhado, tenho visto o papel do Ministério Público como instituição.
Lamentavelmente o Sr. Roberto Gurgel, que felizmente está saindo do Comando do Ministério Público, não tem autoridade moral para conduzir esse debate. Suas ações desastradas recentes terminaram contribuindo para criar na Casa um clima contrário a suas pretensões.

Portanto, sugiro que ele se afaste do processo para contribuir com o debate político e seja, evidentemente, parceiro por omissão. Talvez, assim, ele contribua melhor no sentido de preservar as prerrogativas do Ministério Público. Ele não tem hoje autoridade política e moral para defender o Ministério Público, está no final da carreira e é uma pessoa que atuou de maneira seletiva para defender e omisso em relação a Carlos Cachoeira. Em outros crimes também foi omisso.

Portanto, o Sr. Carlos Gurgel não tem autoridade moral para conduzir essa discussão aqui na Casa.

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