sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Contraponto 9813 - "Dilma deve escolher 'técnicos'. Como o Gilmar"

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23/11/2012 

Dilma deve escolher “técnicos”. Como o Gilmar


E melhor ainda: por que não convidar Gurgel para assumir o lugar de Ayres Britto ?



   
 
 
Do Conversa Afiada - Publicado em 23/11/2012   | Imprimir Imprimir

 

Saiu na Folha:

Dilma prefere indicação ‘técnica’ para o STF


Presidente precisa apresentar nome para a vaga do ministro Ayres Britto, que se aposentou ao completar 70 anos. Preferência do Planalto é por um nome com perfil sem laços com partidos políticos ou atração por ‘holofotes’

NATUZA NERY
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff tem dado sinais de que não pretende acatar indicações partidárias para a vaga do ministro Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal.

Com isso, ficariam fora da lista de cotados dois ministros petistas: José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Inácio Adams (Advocacia-Geral da União). Segundo a Folha apurou, Dilma tende a seguir critério similar ao de sua escolha mais recente, quando nomeou Teori Zavascki para a vaga de Cezar Peluso.

A preferência é por um perfil mais técnico, sem vinculações políticas e sem atração por “holofotes”. A presidente disse a interlocutores ter ficado com impressão ruim dos momentos de bate-boca no julgamento do mensalão.

(…)

Navalha


 


A Presidenta esta certíssima.

Deve se inspirar no Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade.

Só escolher técnicos, como o Gilmar Dantas (*), um símbolo da equidade e do apolitismo.

A Suprema Corte , como se sabe, foi higienizada do câncer da Política.

O julgamento do mensalão, primeiro, foi um julgamento técnico.

Segundo, mostrou que a Política é um câncer.

Por exemplo: o Presidente Lula escolheu um militante petista por 20 anos, Ayres Britto, e a técnica se sobrepôs à política em seus votos límpidos e imparciais.

Ayres Britto livrou-se da mácula: os 20 anos de devotado petismo foram um interregno fétido numa carreira limpa, acima das sujeiras da Política.

Gilmar Dantas (*) vota invariavelmente contra seu patrono, FHC.

Foi o que fez quando concedeu os dois HCs Canguru ao imaculado banqueiro.

Como se sabe, FHC tem pavor desse financista.

Não se cansa de criticar- a ponto de ter dito que “ele nunca foi brilhante”.

Mesmo assim, Gilmar, o Supremo Presidente Supremo, desagradou quem o enviou à Suprema Corte.

FHC tambem indicou Ellen Gracie, que, mal agradecida, desagradou o patronou e baixou a Histórica Jurisprudência: Dantas não é Dantas, mas Dantas.

Assim como Lula só foi o que foi porque seguiu minuciosamente o bem sucedido Governo FHC, Dilma, agora, deve seguir a “linha” FHC.

Honrar a herança tucana.

Por que não mandar para lá o Zé Eduardo Cardozo, que, quando parlamentar, perseguiu implacavelmente os banqueiros da Privataria ?

Seria uma escolha eminentemente técnica, imparcial.

Zé chegaria lá de olhos vendados.

Fazer, por exemplo, como o Sarney, outro técnico exemplar, que mandou para lá o Ministro Celso de Mello, que o ajudou a distribuir rádios e tevês pelo Brasil afora, para garantir um ano adicional de mandato. (Grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)
Depois, Mello, votou como votou, sempre de costas para a Política vil.

E, breve, antes de aposentar- se, com a imparcialidade de um cônego alemão e a frieza de uma rocha de mármore, o escolhido por Sarney julgará a ação contra a Globo, a propósito da propriedade da TV Paulista.

Outra sugestão seria fazer como a Academia Brasileira de Letras e preencher a “cota da Globo”.

Por que não consagrar a carreira de Ataulfo Merval de Paiva, esse notável jurisconsulto, que já transita na Lei e na Jurisprudência com desenvoltura e imparcialidade?

É como se ele já estivesse lá.

A Presidenta deve escolher um técnico.

Um gerente.

Como dizem que ela é.

Porque, afinal, o Supremo Tribunal Federal não faz Política.

Seria frequentar um covil de bandidos – como demonstrou o julgamento do mensalão (o do PT, porque o tucano não sera julgado).



Em tempo: a Presidenta deve seguir o “espírito técnico” que inspira sua administração e renovar  o mandato do Procurador Geral, Roberto Gurgel. Ele personifica a Técnica, o apolitismo e apartidarismo. Ele é de técnica implacável, incansável. Como demonstrou quando perseguiu Demóstenes Torres; quando sugeriu que o julgamento do mensalão se refletisse nas eleições, para que o técnico Serra se elegesse em São Paulo e, não, o sujo, o político maculado petista. E melhor ainda: por que não convidar Gurgel para assumir o lugar de Ayres Britto ? A Globo a consagraria com DOIS minutos no jornal nacional. Dois  minutos ! Existe glória maior ?


Paulo Henrique Amorim

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PITACO DO ContrapontoPIG

 

 

Dilma deve encarar as futuras escolhas com muito cuidado. Ministro do Supremo é coisa séria,  como já mencionamos em outras oportunidades.

 

Ela precisa consultar - para ajudar na indicação - o Dirceu e o Genoino, pessoas de grande pestígio na imprensa nacional.

 

O STF precisa ter uma composição séria e equilibrada ...


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