terça-feira, 27 de julho de 2010

Contraponto 2863 - "Uma lei que recupera a cidadania do povo negro brasileiro"

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27/07/2010
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Uma lei que recupera a cidadania do povo negro brasileiro



Blog do Planalto - Segunda-feira, 26 de julho de 2010 às 9:55
(Última atualização: 26/07/2010 às 10:07:35)

Café com o presidente

No programa Café com o Presidente desta segunda-feira (26/7), o presidente Lula abordou dois eventos que ocorreram na semana passada: a sanção do Estatuto da Igualdade Racial e a criação da Universidade Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Na avaliação do presidente, o estatuto “é uma lei que dá direitos, que recupera a cidadania do povo negro brasileiro”.

É importante a gente nunca esquecer que nós ficamos 380 anos praticando escravidão neste país. O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão. Acho que nós temos uma dívida enorme com o continente africano, com o povo africano. É uma dívida que a gente nunca vai poder pagar em dinheiro. A gente vai poder pagar em solidariedade, em ajuda humanitária, em ajuda ao desenvolvimento, em ajuda no conhecimento científico e tecnológico que o Brasil tem a ajudar o povo da África. Assim como o Brasil, todos aqueles que conseguiram crescer colocando em prática a política, eu diria, intolerável da escravidão.

Ouça a íntegra do programa Café com o Presidente.

Leia aqui a íntegra do programa.


Já a Unilab, que irá funcionar no município de Redenção (CE), terá por finalidade formar afro-brasileiros. São 10 mil vagas, sendo metade para alunos do Brasil e outra metade para estudantes oriundos de países do continente africano. O presidente Lula espera que, num segundo momento, a universidade, que no início atenderá aos alunos de países africanos de língua portuguesa, abrigue jovens e adultos de outras nações da África.

No início, a lei está aprovada para atender alunos dos países africanos de língua portuguesa. Eu acho que nós temos que ampliar para todo o continente africano, para que a gente possa atender um pouco de alunos de cada país africano, para a gente formar a capacidade intelectual: ajudar a formar engenheiros, médicos, enfermeiras. E essa universidade é para isso, é para a gente formar profissionais, é para a gente fazer uma espécie de pagamento de tributos que nós temos com o continente africano e ajudar o continente africano. É o Brasil assumindo a sua grandeza, é o Brasil assumindo a condição de um país que a vida inteira foi receptor e agora é um país doador. Nós queremos ajudar os outros a se desenvolverem. Por isso eu fiquei extremamente feliz quando o Senado aprovou a criação da Unilab.

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