segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Contraponto 785 - Erro histórico da Colômbia


23/11/2009
"Bases são maior erro histórico da Colômbia", diz ex-presidente

Vermelho - 23 de Novembro de 2009 - 11h23

O ex-presidnete da Colômbia, Ernesto Samper, qualificou o acordo militar que o governo de sua nação firmou com os Estados Unidos como o "maior erro histórico que o apís já cometeu". O pacto permitirá a instalação de sete bases miliatres norte-americanas em território colombiano.
Em entrevista coletiva concedida à revista Semana, Samper considerou que ao acender a luz verde para os Estados Unidos realizarem operações militares de sua plataforma territorial, a Colômbia comete um novo grande erro, após a perda do Panamá, que seperaou do território colombiano em 1903.

Samper centrou suas declarações na análise da crise dioplomática entre Venezuela e colômbia, surgida na raiz do polêmico acordo, que tensionou o clima na América do Sul. O ex-presidnete, que governou a Colômbia entre 1994 e 1998, considerou que por trás da recente destruição das improvisadas pontes nos limites com a Venezuela, por parte da Guarda Nacional, está o tema das bases.

"É óbvio que pór trás desse tema se esconde o assunto das bases, que foram o maior erro histórico que a Colômbia cometeu, desde que perdeu o Panamá. O governo deveria ter previsto que isso poderia ser visto por muitos países como uma ameaça à sua segurança", disse.

E agregou que a isto se somam os interesses do atual governo colombiano, já que, na sua opinião, o prolongamento da situação diplomática tensa com aVenezuela poderia favorecer uma nova reeleição do atual presidente colombiano, Álvaro Uribe.

"A manutenção do conflito pode legitimar uma eventual reeleição do presidnete Álvaro Uribe", disse. Samper pôs em dúvida a intenção do acordo, justificado pela Colômbia como um reforço na luta contra o terrorismo e o narcotráfico. Segundo ele, quando os Estados Unidos solicitaram incluir no acordo a utilização da base de Pelanquero, no centro da Colômbia, "estabeleceia que a base também era para neutralizar os governos inimigos dos Estados Unidos".

De acordo com ele, os equipamentos que serão utilizados pelos EUA são p´roprios para "lançar operações de vigilância sobre a região e vão terminar de nos isolar". Ele justificou a postura do venezuelano Hugo Chávez, que, em vária ocasião, tem dito que o acordo militar representa uma ameaça a seu país.

"Chávez efetivamente considera como um risco à seguranmça venezuelana essas bases repartidas por toda a Colômbia, com equipamentos que, por exemplo, de Malambo, podem ter alcance até Maracaibo (ocidente venezuelano)".

Samper detalhou ainda que as operações realizadas a partir dessas bases podem claramente ter alcance sobre a faixa petrolífera do Orinoco, que representa a maior reserva do óleo do mundo. Também defendeu que, para combater o narcotráfico, a Colômbia não necessita de um "acordo entreguista" com os EUA.

"As bases do sul podem ser uma resposta estratégica ao petróleo do Orinoco. Isto não pode ser considerado só como o delírio d eum paranóico. Chávez tem direito de sentir-0se ameaçado por estas bases. Porque efetivamente não necessitamos delas para continuar lutando contra o narcotráfico", colocou.

Com Telesur

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